Acordei com notícias de céu estrelado e espantei o cansaço que vem acoplado com a gripe. Estrelado? Só nos céus sobre a casa da Carlota, pois foi colocar os meus pés na rua e sentir os pingos da chuva. Enfim, já estava fora da cama mesmo, só me restava remar...
Chegando na Praia Vermelha a chuva decidiu cair de vez. Um ou outro carro no estacionamento acusava um ou outro remador escondido lá dentro esperando um incentivo além de um mar completamente liso que deitava até o horizonte.
Mas cada um que chegava trazia a expressão de que um café da manhã seria mais interessante do que o navegar. Penso que nos enganamos.
Um mar liso liso rodeado de nuvens baixas e carregadas, pontilhado de pingos de chuva, avisava que não nos arrependeríamos. Mas eu ao menos me arrependi... arrependi... mas por não ter ido remar.
Maré cheia cobrindo o colar verde de algas que vira e mexe fica a mostra nas beiradas do Rio. Na beirinha do mar com a areia, sequer uma onda para atrapalhar a saída e chegada das embarcações que quisessem navegar.
Mas a manhã terminou mesmo em um café da manhã, quem sabe amanhã?
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