sábado, 18 de dezembro de 2010

18 de dezembro de 2010. Entrou de gaiata na canoa...

Entrou, entrou, entrou por engano... ou quase. Hoje podia ser um dia de cantar a versão dessa música para Maiara que logo no início da remada foi apelidada de Desmaiara. Mas não... aposto que ela gostou da remada! Talvez não fosse para gostar tanto...
Mar muito muito muito sujo, daqueles de olhar e não se acreditar. Até galão de vinte litros de água tinha no mar. Ainda direcionei a canoa para lá e tentei tirar mas estava cheio d'água e ali mesmo ficou.
O dia estava meio lusco fusco mas com muito calor e o sol chegou a dar as caras esquentando ainda mais, não havia vento para atrapalhar. Também com um mar anárquico daquele nem precisava de vento para atrapalhar. Remei muito tempo do lado esquerdo protegendo a canoa. Protegendo também Maiara que depois fui saber não sabia nadar e tinha pânico de mar!
Uma pequena aula ainda na areia e Maiara já estava pronta para ir ao mar. Ou quase... atenção na entrada, o mar estava lambendo, entrou, subiu, essa era a orientação.
Mas cadê Maiara?
- ai, não subi...
Percebi e pedi que ela permanecesse daquele jeito agarrada à canoa, depois de atravessarmos a arrebentação a ajudaríamos a subir. Diogo então ajudou Maiara a subir na canoa e assim prosseguimos. O remo imenso e longo não ajudava Maiara a dissolver o receio ou a encaixar a remada com a remada de Fábio, mas ainda assim ela trocava o remo de lado na hora certa. Menos mal, o mar não estava muito fácil e não poderíamos errar o conjunto ali atrás para não deixar a ama levantar.
O mar continuou anárquico até o posto 6 para onde se dirigiram as tres canoas de seis remadores mais a individual com Hugo e  a dupla com Mari e Felipe.
Mergulhamos, bebemos água, conversa fiada... e retornamos.
Maiara realmente desmaiara. Voltou enjoada com o balanço do mar e assim muitas vezes deixava de remar e ajudava a canoa só com o balanço do corpo. Isso quando passava um pouco o enjoo.
Voltamos bem levando Maiara para o passeio. Carlinha na voga, Théo no banco 2 ditando a sincronia para o resto do grupo, Fábio fazendo a canoa levantar no centro e Diogo dando um suporte para o motor.
O desembarque pediu bastante atenção e saimos bem ali na areia. Maiara não desmaiara tanto assim e atenta desembarcou sem maiores transtornos, ficou ligada com a velocidade que as lambidas das beiradas pedem. Aprendeu no desastre da entrada!
Maiara é realmente guerreira, entrar numa canoa em um mar bastante sujo, bastante mexido, sem saber nadar e sem imaginar sequer a cadência, a técnica e o destino é realmente de tirar o boné! Bem vinda Maiara, as beiradas ficam te devendo um dia clássico de mar limpo e flat, de céu azul, de remo compatível com teu tamanho, de dramim antes de navegar...

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