Domingão de sol já sem o vento leste que perturbou ontem à tarde. Mas o sol não fez por menos, entrou castigando e fazendo sofrer as equipes masculinas que participaram da última categoria da Rio Va_a. Foram 28 quilômetros de água para remador nenhum botar defeito. A saída era das beiradas da Praia Vermelha em direção ao hotel Marina lá no Leblon, depois voltava... voltava? Não! Passava das Beiradas da Praia Vermelha, continuava para as beiradas da Praia da Urca e aí sim voltava para Praia Vermelha. Acho que voltava mesmo era alma dos remadores porque o corpo certamente já tinha ficado pelo caminho. Muito sol, muito mar para se remar!
Assisti a prova de dentro do veleiro do Alessandro em ótimas companhias e deliciosos mergulhos. Pena quer o mar não fazia jus à festa e estava coalhado de lixo boiando. Muito lixo mesmo, pena não estar com a máquina para registrar. Mas talvez estragasse a festa, sendo assim o blog só mostrará mesmo as fotos da Carlinha que estava nas areias e do Derk que estava comigo no veleiro.
O mar estava generoso para os remadores, acredito que foi uma das competições mais velozes desses últimos anos. O Paulo depois me contou que o relógio dele marcou 14 km/h. Imagina o pessoal lá da ponta?
Foi uma disputa eletrizante! As primeiras posições eram disputadas por tres canoas Hapa Nui e por uma canoa brasileira, o Iate Clube São Paulo. Dentro da brasileira só menino querido... Léo Silva, Dave, Serginho e mais tres que para se ter uma idéia um dos apelidos é Animal. É... ele mesmo, o vencedor da Solo Makano 2.010. Legal essa disputa dentro do clube: na categoria individual da Rio Va_a, que aconteceu ontem, chegou Léozinho na frente do Animal desvirando a dobradinha da Solo. Logicamente sem esquecer o Felipe Newman que nessa desvirada da dobradinha entrou aqui em primeiro. Nada como competir entre amigos. Adrenalina da paz!
E esse foi o tom de toda a competição, quase toda porque aqui e ali sempre acontecem uns pequenos atritos. Não tem como evitar, sol forte, sangue correndo nas veias e todos os ingredientes que constróem uma dinamite humana.
Mas a amizade e o espírito va_a predominam nesse esporte e superam qualquer nusga de mal entendido que possa ter havido. Todos ajudam com a retirada das canoas da água e todo o resto da organização.
A festa foi coroada não só com a entrega das medalhas aos vencedores, afinal todos somos vencedores em participar de uma festa como essa. Sendo assim, um show de dança dos Hapa Nuis mais sorteio de blusas, sandálias... Sem falar na barraca de hidratação com frutas e massa para todos os participantes.
As beiradas merecem todo esse espírito de solidariedade e espero que a energia emanada nesses dois dias se propague para que as areias, as águas e tudo o mais seja preservado e cuidado. Cuidar do Rio de Janeiro faz parte do treinamento diário de quem aqui mora e frequenta. Certamente o prêmio não virá em forma de medalhas, comidas ou materiais, o prêmio estará acessível em toda a sua volta, bastará olhar!
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