quarta-feira, 18 de abril de 2012

18 de abril de 2012. Maia, a missão.

Primeiro pensei que teria pouco tempo para trazer Maia da Barra da Tijuca para a Praia Vermelha, segundo pensei em quem convidaria para realizar a missão no meio de uma semana normal de trabalho. Todas as avós já diziam: - Diga com quem andas, que te direi quem és... Ô ditado velho e que nem sempre acerta. Mas escolhi a dedo Lari, Luiza e Carlota.
Luiza vinha de uma remada de 28 horas em que foi de Niterói para Ilha Grande em canoa individual. Bichinha danada, mas nada como um e-mail choroso e suplicante para ela logo logo mandar uma resposta confirmando. Carlota nem precisa chamar, já nasceu patrocinada pelas pilhas duracell. Lariana também não tive muitas dúvidas e acertei. Imagina, no meio do mar do elevado do Joá comentou que os filhos nem iriam acreditar. Lari querida, imagina seus netos!!!















Saimos às seis da manhã do pier do canteiro de obras onde Chicó trabalha. Barra da Tijuca. Maia estava com ele durante o verão e assim nos ajudou a chegar na Barra e a montar a canoa. Canal tranquilo de navegar ainda que com o mar entrando.
Mais um celular que se perde no fundo do canal e já estávamos prontas para zarpar. Maia é danada, entra na água e sempre pede ajuste. Sendo assim, viramos sob o viaduto do Joá pra sair pelo Quebra Mar e antes acertamos a ama para tornar o navegar mais solto. Prainha gostosa de vazia, ponto de partida mais do que paradisíaco!
O mar não estava tão tranquilo quanto o que previu o Índio Guru ontem, pelo menos ali na saída do Quebra Mar. Ondas grandes mostravam o mar espumando. Esquisito mesmo. Paramos, remamos para trás, remamos suaves para frente, paramos...
- Vai!
Aproveitamos um intervalo da série e em pouco tempo já estávamos chegando na Praia da Joatinga sob um imenso sol nascente. Lindo! Todas estavam devidamente deslumbradas e adrenalizadas! Passar pelo Quebra Mar pode ser um susto, mas ninguém ali titubeou ou duvidou. Tínhamos que passar!
Da prainha em que ajeitamos a canoa até a Praia Vermelha foram duas horas e trinta minutos, tirando os dois pequenos intervalos em que paramos para beber água e alternar os bancos. Fiz o leme até o Leblon, Luiza até o posto 6 e Carlota colocou a canoa no prumo e muito leve fechou o trajeto.
Nove horas da manhã já estávamos desembarcando na Praia Vermelha para seguir trabalho. O trajeto foi tranquilo com uns sacodes no paredão da Niemeyer até o Leblon e só. A ondulação estava nos indicando bombordo do Quebra Mar ao Leblon,  boreste do Leblon ao Posto 6 e uma linha reta da Lage do posto 6 às esquinas do Leme. O resto era só enfiar a pá e aproveitar o dia lindo com sol e sem vento.
Águas verdes maravilhosas que nos faziam até relevar os objetos não identificados boiando. Jurávamos que vimos até um jacaré de plástico lá no canal!
Bela manhã para uma simples quarta feira. Obrigada às meninas que fizeram com que tudo ficasse mais fácil e leve. Maia está de volta ao seu quintal!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

13 de abril de 2012. Sexta feira 13, dia de sorte!

Ainda estava bem escuro quando montei Janaína ali na beirada da Praia Vermelha, idéia da Carlota sair com Janaína ainda de madrugada. Luiz veio junto e quando já havíamos montado as tres canoas apareceu Hugo para a foto. Depois o vimos chegando lá no posto 6 mas já estávamos voltando.






O mar hoje está chacoalhando um pouco nas esquinas e uma ondulação que vai da Cotunduba até o Posto 6 dava uns arrancos em Joaquina. Joaquina foi feita para surfar, sendo assim ia mais lenta do que Janaína e Luiz, mas é uma canoa deliciosa de estável, com um leme nervoso que basta tocar que nos atende.
No Posto 6 nem sombra das ondas que se formavam ontem, mas com paciência e disposição dava para brincar de surfar na beirinha. Desembarque tranquilo.













Na ida, pá forte na água para tentar manter os outros dois na mira. Na volta troquei com Carlota e a danada da Gaúcha seguia na nossa sombra gritando que ia nos alcançar. E por pouco nos alcança.
Dia de sorte ver o sol nascendo assim tão lindo lá pelo meio de Copacabana. Somente as águas bastante sujas ali no posto 6 seguiam a superstição de que sexta treze é dia de azar.
Azar que nada, na Praia Vermelha o mar continua verde esmeralda. Foi uma remada tranquila, com a volta mais leve do que a ida. Não só pela troca de canoa mas pela maré.





Depois do desembarque era hora de rumar para a Praia da Urca e encontrar Letícia que iria comigo buscar Abaeté no estaleiro da Guanabara. Jorge estava lá nos esperando. Um mar imundo também nos esperava: - Letícia, cuidado, reamdas suaves e ritimadas para não virar. Corrente boa e sem ondulação fazendo com que viessem apenas pequenos respingos. Triste baía,linda baía!
Chegando na Praia da Urca o encontro com uma porção de gente querida que não via faz tempo: Antonio, Spock, Bruno, Paulo, Daniel, Papier Marché.
Chegamos na Abaeté que tem as cores do Brasil e a danada da argentina foi de camisa argentina. Não prestou, todo mundo comentou. Mas pra mostrar que essa rivalidade não passa de piada chegamos em uma canoa completamente brasileira. Essa é a mensagem: o amor há de ser universal.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

08 de abril de 2012. Dia de Cagarras!

Combinado é combinado. Dia de remar até as Cagarras e ver se o mar transparente daqui se estende até lá. Nas beiradas da Praia Vermelha lixo indesejável mas no caminho fomos deixando para trás as garrafas pets e os plásticos. Chegamos em 52 minutos em duas canoas com remadores, convidados e bebidas e comidas. Léo acompanhou de oc1, o quórum estava grande.
Nos deixamos ficar em frente à Ilha Comprida e depois de um bom tempo retronamos em 70 minutos. Tempo excelente para um ligeiro vento leste que entrou e para um ligeiro mexer de mar que sacudia bem as canoas.
Veio gente de Santos, gente do Leme, gente da Rio Vaa, gente daqui mesmo do PVV. Sei que as águas estavam transparentes de verdes, cheias de peixinhos e dizem as boas línguas, cheias de tartarugas.
Domingão de páscoa. Para muitos dia de renovação, para tantos dia de peregrinação. Seja o que for, foi mesmo um dia sagrado, de comemoração. Feliz páscoa!

domingo, 8 de abril de 2012

07 de abril de 2012 Mar verde esmeralda!

Clóvis já saia da água às sete da manhã e avisava que lá pelos lados de Copa estava de uma transparência caribiana. Então foi para lá que direcionamos o treino de hoje. Canoa seguindo travada e fazendo o percurso até a lage em 32 minutos, mais um pouquinho e estávamos na Praia do Diabo. O intervalo para mergulho que seria de cinco minutos virou 10, 15, 25, 30... e perdemos a conta. Nossos treinos têm que considerar a força da maré, do vento e... da delícia de se deixar ficar em um mar verde esmeralda, transparente.





















  Voltamos margeando Copacabana e com a canoa deslizando em um mar de lua e maré cheias. Fazia tempo não me deslumbrava tanto. Nem consideramos que a Praia Vermelha estava tão suja, continuamos torcendo para que produzamos menos lixo e a natureza se recupere em um  mar deslumbrante. Tanto que amanha combinamos Cagarras.