quinta-feira, 9 de maio de 2013

09 de maio de 2013. De volta às pistas!

Manhã linda amanhecendo na Praia Vermelha e eu terei que ficar de molho... epicondilite aguda. Vamos então reinventar as beiradas sem precisar sair delas.
Mantive o horário de escuro e fui seguindo minha rotina. Minha mão ainda esticou em direção ao remo mas resolvi sequer colocá-lo no carro.
De volta as pistas. Nada como continuar com cheiro de mar e nenhum lugar é melhor para correr do que uma pista no meio das árvores à beira do mar, ou Paineiras, ou Horto, ou... Praia Vermelha. Caminho do Bem Te Vi.
Tudo bem que é uma pista pequena de 1.250 metros, mas indo e vindo quatro vezes é o tempo de esperar as canoas voltarem.










Fiquei ali, na maior dor de cotovelo assistindo as canoas entrarem no mar. Duas canoas completas rumaram ao Posto 6. Soube depois que nem haviam ondas grandes lá no Posto 6 e que o mar estava um presente. Enfim, paciência... esse é o segredo da volta.














No meio da corrida vi também o pessoal do CCC navegando de caiaque rumo ao leme. Penso que semana que vem experimentarei a remada do caiaque para sentir o cotovelo como reage, mas longe do mar não dá para ficar.
Música nos ouvidos e pernas para que te quero enquanto os braços precisarem descansar. Bom dia Rio de Janeiro, o resto do mundo me perdoe... mas beleza é fundamental!






Depois de lavar a alma, cansar as pernas e suar o corpo, voltei ali para Beirada para jogar conversa fora com Jorjão e esperar o desembarque das canoas. Já chegou nos ouvidos dele a história de segunda feira das rajadas de vento e me disse que logo imaginou que eu estava no meio quando ouviu. Bom saber que ele fica ali por perto, mais perto e esperto do que anjo protetor!













segunda-feira, 6 de maio de 2013

06 de maio de 2013. E o vento levou...

Cheguei bem cedo na beirada da praia da Urca e só estava o Guilherme e o Caio para sair de dupla. Estava também o Marcelo esperando o pessoal do UCC, disse até que se não aparecessem poderia vir conosco.
Tinham também uns bebuns dormindo ali na areia... triste. Esses não dá para convidar para ir remar, canoa não é movida a alcool...
A idéia era fazer um treino mais longo até a Cotunduba e para isso chamei alguns remadores mais experientes, parecia que eu pressentia o que não havia visto por descuido.
A manhã ainda estava escura e prometia um dia bonito. Promessas, promessas desejadas para quem acorda com vontade de mar!







Montamos uma canoa e aproveitamos a canoa do UCC que estava saindo só com tres para colocarmos mais tres remadores nossos. Ester foi com Lucia e Stania, é bom misturar a escola com remadores mais experientes.
Eu devia desconfiar do céu negro que apareceu por trás da praia, mas saimos com o objetivo de cruzarmos as esquinas da Praia Vermelha. Uns educativos até o cara de Cão e o Bruno já anuncia... a previsão avisou que vem chuva forte!







Não deu cinco minutos e caiu um toró acompanhado de uma rajada violenta de vento que pensei que fosse levantar a ama. Céu negro, da cor do mar!
A canoa da Ester já ia a frente quando tive que reforçar o assovio da Lariana com o meu apito. Meia volta volver!
Não dava sequer para bater fotos e segura os remos na hora da troca para não perder. Poucas vezes vivi rajadas tão violentas no mar e uma ondulação sinistra que Lariana singrou com muito domínio. Remada deliciosa que levantava a ama violentamente.















Quem é do mar não bobeia. Quem não entrou, não entrou, quem entrou, voltou e quem não saiu da baía ali na baía ficou. Afinal, cautela e canja de galinha não fazem mal à ninguém.







Lição do dia... não custa olhar o windguru antes de sair. O aviso estava lá, vermelhinho, vermelhinho onde  descreve o tamanho da rajada. Rajadas violentas de vento que vai fazer o mar subir amanhã. Mas amanhã só ondas, o vento volta apenas na quarta.