Mar liso, sem vento mas com muita sujeira. Muita mesmo, de envergonhar quem levou amigos e parentes para conhecer as beiradas do Rio de dentro de uma canoa havaiana.
Com a ajuda do Thiago, que já havia remado de individual com Hugo, colocamos a canoa na areia e comecei a explicar para Pedro, Marina e Bianca um pouquinho do funcionamento da canoa.
Depois de explicar as partes da canoa, tal como a alma traduzida no equilíbrio da ama, as posições, as funções... foi hora de mostrar um pouquinho da técnica e a importância da sincronia.
Tudo certo e o mar liso nos esperava tranquilamente... mais ou menos. A entrada não foi tão tranquila assim. Marina e Bianca ficaram na vala abissal da Praia Vermelha enquanto a canoa deslizava veloz para longe da beirada. A velocidade da entrada da canoa combinada com a expectativa e a inseguranca do novo me fez ver as duas ficando para trás. Ainda tentei puxar Bianca pelas axilas mas não deu, lembrei do galão de 20 litros d`'agua que boiava outro ia e não aguentei levantar para a canoa.
Santo Jorge, não é de Capadócia mas é um guerrreiro. Foi ele quem trouxe Bianca de volta para a canoa. ela estava em pânico, ainda que de colete. Mariana veio nadando, rindo, tranquila.
Depois de subir na canoa foi a hora de sincronizar os remos e partir rumo ao contorno da Ilha do Anel e da enseadinha da Cotunduba para um mergulho.
Carlota foi no banco um ditando o ritmo e servindo de espelho. Karin veio no banco 5. As duas não precisavam de orientação. Nina tambem nao, afinal cachorro nao rema!
Muitos barcos cruzando o canal e pedindo cautela De resto o mar estava perfeito para remar, sem correntes fortes, ondas que tornassem a ama arisca ou vento que dificultasse a remada.
Felicidade pura estar ali entre amigos queridos e ver os olhos brilhando, tal qual menino com brinquedo novo. Na volta ainda demos um mergulho perto da fenda.
Saida mais tranquila mas com o mesmo cuidado da entrada, o cuidado de esperar o momento certo. Sorte que o mar estava calmo sem muitas lambidas pois apenas eu desci da canoa quando aportamos. Ficaram todos ali sentadinhos, sem saber o risco de ser lambido pela onda de beirada.
Jorge nos ajudou mais uma vez a subir a canoa para o cavalete. Silvinha e Rafa estavam chegando por ali, hoje era mesmo dia de remar a qualquer hora, apenas quem foi mais tarde pegou um mar mais escuro, mas ainda assim vale. E vale muito!
Bela remada para iniciar o ano, ainda que as beiradas deixassem a desejar no quesito limpeza. Mas Bianca vai sobreviver apesar dos litros d'agua que bebeu!
Bela remada para iniciar o ano, ainda que as beiradas deixassem a desejar no quesito limpeza. Mas Bianca vai sobreviver apesar dos litros d'agua que bebeu!
Adorei estar presente aqui no blog e morri de rir dos seus comentários a meu respeito...rs
ResponderExcluirMas graças a vc e aqueles másculos homens que me colocaram pra dentro da canoa, pude mais uma vez desfrutar dessa maravilha que é estar no mar e curtir essa natureza linda vista da canoa. Sem palavras para dizer o quanto você me fez feliz!
Te amo, Lê!Beijos, Bianca.