domingo, 2 de janeiro de 2011

02 de janeiro de 2011. Primeira remada do ano.



Dia amanhecendo devagar, espantando aos poucos a preguiça do corpo. Dia nublado, molhado ainda da chuva que caiu durante a noite. A Praia Vermelha às dez horas da manhã estava cheia de turistas, mas também ainda cheia de vagas para quem foi de carro.
Mar liso, sem vento mas com muita sujeira. Muita mesmo, de envergonhar quem levou amigos e parentes para conhecer as beiradas do Rio de dentro de uma canoa havaiana.
Com a ajuda do Thiago, que já havia remado de individual com Hugo, colocamos a canoa na areia e comecei a explicar para Pedro, Marina e Bianca um pouquinho do funcionamento da canoa.
Depois de explicar as partes da canoa, tal como a alma traduzida no equilíbrio da ama, as posições, as funções... foi hora de mostrar um pouquinho da técnica e a importância da sincronia.


Tudo certo e o mar liso nos esperava tranquilamente... mais ou menos. A entrada não foi tão tranquila assim. Marina e Bianca ficaram na vala abissal da Praia Vermelha enquanto a canoa deslizava veloz para longe da beirada. A velocidade da entrada da canoa combinada com a expectativa e a inseguranca do novo me fez ver as duas ficando para trás. Ainda tentei puxar Bianca pelas axilas mas não deu, lembrei do galão de 20 litros d`'agua que boiava outro ia e não aguentei levantar para a canoa.
Santo Jorge, não é de Capadócia mas é um guerrreiro. Foi ele quem trouxe Bianca de volta para a canoa. ela estava em pânico, ainda que de colete. Mariana veio nadando, rindo, tranquila.
Depois de subir na canoa foi a hora de sincronizar os remos e partir rumo ao contorno da Ilha do Anel e da enseadinha da Cotunduba para um mergulho.










Carlota foi no banco um ditando o ritmo e servindo de espelho. Karin veio no banco 5. As duas não precisavam de orientação. Nina tambem nao, afinal cachorro nao rema!

 




Muitos barcos cruzando o canal e pedindo cautela De resto o mar estava perfeito para remar, sem correntes fortes, ondas que tornassem a ama arisca ou vento que dificultasse a remada.
Felicidade pura estar ali entre amigos queridos e ver os olhos brilhando, tal qual menino com brinquedo novo. Na volta ainda demos um mergulho perto da fenda.
Saida mais tranquila mas com o mesmo cuidado da entrada, o cuidado de esperar o momento certo. Sorte que o mar estava calmo sem muitas lambidas pois apenas eu desci da canoa quando aportamos. Ficaram todos ali sentadinhos, sem saber o risco de ser lambido pela onda de beirada.
Jorge nos ajudou mais uma vez a subir a canoa para o cavalete. Silvinha e Rafa estavam chegando por ali, hoje era mesmo dia de remar a qualquer hora, apenas quem foi mais tarde pegou um mar mais escuro, mas ainda assim vale. E vale muito!
Bela remada para iniciar o ano, ainda que as beiradas deixassem a desejar no quesito limpeza. Mas Bianca vai sobreviver apesar dos litros d'agua que bebeu!



Um comentário:

  1. Adorei estar presente aqui no blog e morri de rir dos seus comentários a meu respeito...rs
    Mas graças a vc e aqueles másculos homens que me colocaram pra dentro da canoa, pude mais uma vez desfrutar dessa maravilha que é estar no mar e curtir essa natureza linda vista da canoa. Sem palavras para dizer o quanto você me fez feliz!
    Te amo, Lê!Beijos, Bianca.

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