Aniversário da Carlinha. E então? Vamos navegar? Mas o destino das Beiradas será ela quem escolhe. Lógico, um passeio pelas beiradas onde se possa levar a Nina. Justo, pois afinal a Gaúcha já tem o Rio de Janeiro no sangue. E além do mais, as beiradas sempre valem um passeio, em dias comuns, em dias especiais.
O caminho do Pescador ali no Leme nos deixa de cara para a Princesinha do Mar, Copacabana. E dali podemos ver de quase tudo. Águas verdes transparentes, céu cinza abafando ainda mais a cidade. Um vento sudoeste soprando insistente e refrescando só um pouquinho o mormaço.
Nas beiradas da Praia Vermelha tem o Chopin, por aqui no Leme tem o Humberto Castelo Branco. Lá tem o Círculo militar, aqui tem o forte Duque de Caxias. As beiradas se parecem muito nas coisas que têm mas são muito diversificadas nos entornos naturais. Ainda bem.
Nina estava super feliz por ali... areia, coco, coqueiros e... cachorros, muitos cachorros! Nina feliz? Carla feliz! Energia pra lá de boa para as beiradas.
As beiradas estão bem cuidadas por ali e um cercadinho de ferro mostra onde deve ser o destino das garrafas pets e dos copos plásticos que proliferam pela cidade. Ficam bonitinhos ali, enjaulados, prontos para ter outro fim quer não as nossas águas!
Da mureta vejo o Cristo de braços abertos sobre nós sempre acreditando que a cidade continua maravilhosa.
O mar continua flat flat lambendo suavemente os costões ainda exibidos, mostrando a linha verde das algas. Alguns pescadores teriam salada para o almoço, pois as algas vinham fáceis nos anzóis!
Muitos pescadores no caminho que é mesmo deles! As embarcações ao largo da enseada de Copacabana mostram que o mar está para peixe, os anzóis voltando das águas também confirmam.
- Putz, como é mesmo o nome do peixe que o pescador pescou? Nunca havia escutado o nome e segundo eles tem uma boa carne e pouco espinho.
Encostada na mureta um esforço para a cidade continuar mesmo maravilhosa, uma bicicleta elétrica! Lembrei do Comandante e da Kiki que sempre dão preferência ao pedal, ainda que com a ajuda da Santa Eletricidade.
Pelos cantos monumentos, canteiros, instalações... e uma surpresa aqui e outra ali tal qual o Sabiá tranquilo sobre a armação de ferro. Logicamente registrado.
Não fomos ao mar de canoa, mas fomos ao mar pelas beirinhas, com o olhar. Bela escolha de manhã, sigo para o trabalho descansada sem ter remado, mas ainda assim com a alma lavada pelas beiradas.
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