quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

28 de dezembro de 2010 Nem tudo é o que parece...






Dia chuvoso, parecendo que não seria aconselhável sair para remar. Mas os remadores nas areias provaram o contrário e montaram quatro canoas de seis remadores para partir rumo ao posto 6. Em resposta um dia quente e sem chuvas. Sem vento tão pouco.
Entrada tranquila no mar que se apresentava liso e com águas mornas. Águas aparentemente limpas mas no deslizar do caminho fomos atropelando plásticos e madeiras. Nada que pudesse ofuscar minha felicidade de voltar às águas depois de oito dias perseguida pela gripe. Não que eu tenha me recuperado completamnete mas hoje resolvi levar a gripe para remar. Fui assim mesmo.
Máquina nova, mas que só foi mesmo acionada na saída, no mergulho e na chegada. Nada de se tornar indesejada.
Pois é, nem tudo é o que parece. Na ida para o posto 6 uma ondulação contra me obrigou a apontar o bico da canoa para o cantinho do Posto 6. Evitava assim ficar subindo nas ondas e batendo o casco. Navegamos então de lado na ondulação. Cheguei a anunciar que a volta seria melhor, mais leve, a favor da ondulação.
Não foi bem uma propaganda enganosa,  a ondulação estava mesmo em direção do leme para quem vem do posto 6. Mas a corrente resolveu contrariar e veio forte saindo de dentro da baía. Resultado? Umas vagas grandes que davam um desejo enorme de descer surfando mas que freiavam a canoa no repuxo da maré.
Canoa pesada pela corrente, não foi desmérito da leme da volta.







Lá no posto 6 a temperatura da água me fazia agradecer pelo meu horário de trabalho com entrada mais folgada, podia mergulhar e deixar o tempo passar. Ao menos um pouquinho.
Canoa boa, feminina, com a energia em alta. Tão alta que Ester no leme topou contornar o Anel. É... nem tudo é o que parece... elogiou a máquina, gritou feliz por contornar o Anel... e ainda de quebra atropelou uma tartaruga. Sorte que a danada mergulha bem e se livrou da miopia da leme. E só se deixou ver por Andréia e eu, discreta. Estava lá com as patinhas para fora d'água, como se aplaudisse o contorno do Anel.





Desembarque na beiradinha, curva perfeita e sem ninguém pular da canoa já estávamos ancoradas nas areias. Mar tranquilo de entrar e sair, perfeito para as novatas que chegaram hoje. Deu pra matar um pouquinho da saudade, só um pouquinho... preciso ainda de anos para recuperar a falta que me fez o mar!














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