sexta-feira, 29 de abril de 2011

29 de abril de 2011. Dia de descanso!





Dia de descanso, mas nem tanto. A despedida da chuva está convidando para passear pelo percurso da prova da Taça Comodoro. Sendo assim, Abaeté foi ao mar.
Pena ver as águas da Praia da Urca tão sujas, a baía de Guanabara é mesmo deslumbrante com aquele imenso Cristo Redentor implorando de braços abertos uma cidade mais limpa. Logo em frente o Pão de Açúcar se debruça sobre as águas negras levando para longe os olhares dos turistas que sobem de bondinho. De longe tudo é lindo, mas ali... de perto também.



Mar delicioso de remar e avisando que foi boa a escolha de competir com Vahine no domingo. Isso se o mar continuar liso e o tempo sem vento. Mas ainda assim colado ao Forte Lage o mar encrespa um pouco e uma ondulação lateral que vai em direção à ponte Rio Niterói obriga o leme  a forçar a canoa um pouco para  a direita. Não muito para a direita, pois ondas traiçoeiras lambem as esquinas do forte Lage. Se o trajeto for por trás da ilha, tranquilo. Mas por trás também está uma delícia de voltar, perderíamos esse deleite.













Logo depois do Lage já vem a bóia de retorno e amanhã será dia de contorná-la duas vezes, hoje foi dia de descanso, portanto uma vez foi suficiente. Suficiente para se arriscar a passar rente de duas andorinhas do ártico que se comportaram e não nos atacaram.
Juntinho passou um imenso navio transportando dezenas de containers. É lindo passar perto e ver a ondulação que ele causa. Amanhã devemos ficar atentos, alguns passam bem rente à bóia.





Niterói é lindo, mas ao virarmos de volta para a enseada da Guanabara o Cristo Redentor nos faz perder o fôlego. E de remada em remada vamos nos maravilhando com o Cara de Cão, o Forte do Lage, as cavernas, a cidade acordando. É indescritível remar dentro da baía, ainda que as águas verdes, lisas e transparentes de Ipanema hoje tentem me convencer que não foi o melhor trajeto.






Na volta o encontro com a equipe Nem que nem estava junta na mesma canoa, remavam em canoas individuais... mas ainda assim bem juntos. Pareciam de longe um catamarã.


Lá nas areias Bruno e Marquinhos espantavam  a preguiça com suas aulas de caiaque e Martina que chegara de calça jeans e cachecol já estava  a caráter dentro do caiaque aprendendo a quase virar. Mais um pouquinho chegava Debora para disputar um lugar com a estátua de São Pedro. São Pedro no mar, Debora nas areias... um olha para a terra, outra olha para o mar.




Lá nos cavaletes Gal e Gil esperando alguma alma boa para as engordar ainda mais, já estão totalmente fora de linha, precisam remar...




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