Muitas vezes fico pensando em vários títulos para o dia, Copacabana ditou o titulo.
Sol queimando às sete da manhâ, ou melhor às sete e meia que foi a hora que consegui chegar. Canoa de seis já montada com as meninas e Guilherme montando a individual.
Janaína estava de volta do estaleiro. Linda! Toda polida! Mal via a hora de colocar a bichinha para navegar. Um mar tapete de águas ainda claras prometia uma remada inesquecível.
Saimos dali da praia costeando rente o paredâo que hoje estava vestido de saia verde. O Rio de Janeiro está lindo.
Mas foi só fazer a curva da Ilha do Anel e pronto... tec, outro tec, tec... olhei para trás e pensei: Putz! Por fora, bela viola. por dentro pão bolorento. Janaína havia descolado de novo o casco do vinicel e o iaco maltratava a canoa. Voltar? Ah não! Corrente esperta fazendo Janaína andar junto com Mana Kai. Brinquei de seguir a cadência e a troca das meninas e descobri que a canoa individual anda junto da canoa de seis, talvez pela leveza. Corri o risco de um estrago maior, mas só por estar acompanhada. O correto seria voltar no primeiro tec.
Condições fantásticas para remar, nada de vento, corrente leve, mar liso, mar limpo fora um plástico ou outro boiando por ali.
Muitos barcos de pesca espalhados do Leme até o Posto 6. Cada barco que passávamos era um bando de homens falando abobrinhas, talvez por causa das orelhas de coelhinhas que Andréia levou para a equipe. Andréia é uma mulher muito temática, ontem foi dia de índio, só faltava todo mundo remar pelado!
Em pouco tempo estávamos no Arpoador deslumbradas com um céu azul e um mar imenso e liso emendando no horizonte.
Por lá estava também a canoa do Rio Vaa parada enquanto todo mundo fazia o que tem de melhor... mergulhar, nadar, ficar à toa.
Na volta a idéia do título de hoje. - Vamos voltar pelas beirolinhas do Rio! Oba! Copacabana não engana, é linda mesmo. Princesinha do mar. Fomos costeando até o Leme. Bonito de ver as canoas navegando lado a lado.
Desembarque tranquilo nas areias depois de cruzar com Silvinha a caminho do Arpoador. Hoje Sílvia salvou minha remada me emprestando o remo. Esqueci o meu em casa. Raffa terminou de salvar contando que achou minha garatéia que eu havia perdido no pernoite da Cotunduba. O mar é assim mesmo tal qual as ondas, um leva e trás permanente.
fotos mto bem tiradas em um dia lindo como sempre no arpoador;parabens
ResponderExcluir