segunda-feira, 4 de abril de 2011

02 de abril de 2011. Após a pausa...





Foto da Roberta

Se hoje fosse dia 1º de abril pensaria que seria uma grande mentira eu ter ficado longe das beiradas por uma semana. Mas a gripe me prostou na cama até antes das sete e não havia despertador e nem saudade que me fizessem levantar e ir ao mar.
Mas hoje, sábado, foi dia de retornar, assim como muita gente e alguns convidados. Ilka veio de São Conrado conferir a canoa de seis depois de ter se apixonado por Juréia nas beiradas de Angra. Canoa havaina é assim, amor à primeira vista.




Tres canoas completas sairam das beiradas da Praia Vermelha e foram encontrar a canoa dos estreantes lá no Posto 6. Eles haviam saido mais cedo e rumado para Cagarras para ver golfinhos mostrando as barbatanas, assim disse o Diogo.
Maré freiando a canoa um pouco na ida e empurrando um pouco na volta. A maré está jogando para a praia, sendo assim não custa ouvir a voga lá na frente da canoa para saber qual a direção torna mais leve o singrar. Funciona. Até porque ninguém melhor do que a voga para sentir a leveza ou o peso da canoa.
Mar bastante sujo, não sei se das chuvas ou se despedida de verão.




Depois de um mergulho e uma descida nas ondinhas do posto 6 foi hora de voltar para casa. Pedrinho voltou na voga ditando um ritmo gostoso para a mulherada da canoa. Remada bonita de ver, de seguir. Canoa voltou tranquila.
Na passagem perto da Ilha do Anel a sugestão que já estava na minha rota... contorno do Anel! Ilka iria se deslumbrar, afinal quem me apresentou essa volta e essa ilha foi mesmo o Pedrinho tempos atrás, depois não quis outra rota se me deixam.
- Xiiii, acho que não vai não Lê...
De longe eu via as pedras cacorentas de cracas esperando para rasgar o casco da canoa. A maré mostrava o que nos aguardava na varrida do vai vem. Qualquer um que estivesse na voga talvez não me convencesse a desistir, apesar de meus olhos também me alertarem. Mulher teimosa desde nascida. Mas Pedrinho? Sei que ele também gosta de uma catada de marisco, de um cheiro de paredão no casco da embarcação. Sendo assim não foi aviso à tôa. Estava ruim de passar.
Não tem nada não, passamos então no Anelzinho. Maré empurra para lá, maré puxa para cá... ufa. Ao menos o Anelzinho podemos apresentar para a convidada.
Desembarque tranquilo mas atento ali nas beiradas da Praia Vermelha. Depois é desmontar as canoas, guardar, enrolar o tempo e seguir para mais um dia de sábado.
Saudades das beiradas, que meu corpo não me traia novamente!




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