quarta-feira, 6 de abril de 2011

06 de abril de 2011. Tudo vale a pena...







As beiradas valem a pena se a vontade não é pequena... acordei cedo e o rumo seria as ladeiras do Horto. Uma semana longe faz a diferença e mais uma vez subi aos trancos. Mas só até o corpo esquentar...
A tática de hoje foi sair bem cedo para não pegar o acelerar da cidade. Antes das seis o Cristo abre os braços sobre uma rua São Clemente vazia e a lagoa começa a receber os caminhantes e corredores.
Em quinze minutos estava no pé da rua Dona Castorina e ainda deu tempo de ver a Dani sumindo na primeira curva. Mulher danada de rápida, cheguei na ladeira da cachoeira e ela já descia. Santo Cristo, será que vinha lá da mesa? Um foguete!
Hoje as ladeiras estavam mais desertas, talvez pela hora. Acho que a Dani foi a primeira a chegar. Mandei um torpedo para Carlota, outro para Alessandra mas acabei mesmo pedalando com Lenine, Marisa Monte, Raul Seixas, Maria Gadú e toda uma turma da MPB que acorda a cidade pela rádio de manhã. Ótimas companhias! Não conversam mas cantam...




Outono de flor... descobri que a vegetação utilizada para conter diversas partes da montanha da uma fulô azul linda. Fotografaria na volta já que o corpo esquentou e me fez chegar na mesa em quarenta e cinco minutos. E parar e voltar para o pedal numa pirambeira como aquela não era mesmo de bom tom.
Lá na mesa do imperador um bom dia para a cidade cercada de nuvens e sol. Uma lesma sobre o muro me manda um sinal... será que subi tão devagar?
Uma tangerina, um gole de água, um bom dia para os ciclistas que começam a acordar e era hora de aproveitar o melhor da festa, a descida!






Uhuuuu, vento frio de velocidade... ainda parei na Vista Chinesa para algumas fotos da cidade já quase banhada de sol e pensei em fotografar as florzinhas azuis pelo caminho... Ops, passou um buquê... ai, uma curva... ai, mais um monte de fulô... acho que vi a Roberta subindo, Robertaaaaaaa... ai outro jardim de fulô azul, passou... no fim não fotografei nada, o embalo da descida embalada pela música em meus ouvidos fazia tudo passar em um flash. Delícia de descida! As flores também passam rápido, assim como as horas.





Lá embaixo às 7 e meia o trânsito já se mostrava caótico e o cuidado com os motoristas, que esquecem que carro tem retrovisor, deve ser redobrado. Mas fora esse descuido da falta de ciclovia em todo lugar, o resto vale a pena... mas só se a vontade não for pequena!

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