Ali nas beiradas da Praia da Urca os caiaques dormem sobre os cavaletes até Bruno chegar com os remadores e partirem para mais um dia de remada. Entre os cavaletes dividem o espaço Gal e Gil e um amontoado de restos de computador. Que pena!
O sol nasce incendiando o lado de lá da baía mostrando que vai ser mais um dia de calor.
A idéia inicial era fazer o trajeto da Taça Comodoro, prova que acontece nessas águas no dia 1 de maio. Mas veio o Hugo conosco e aproveitamos para fazer ajustes de técnica e de sincronia, tudo vale. Assim também pude fotografar mais a cada parada. Se fosse um treino de percurso, nem pensar em fotografar ou seria arremessada para longe de vahine! Ao longe navios, barcos e até um submarino.
O céu está muito azul mas as águas por ali não ajudam muito ali dentro da baía. Esse é o nosso mar negro! Na beiradinha podemos ver o quão as águas devriam estar transparentes não fosse o descuido da cidade!
Mesmo assim é bom estar com as meninas remando em uma das canoas que mais gosto. O corpo fica justo dentro dela, as pernas ficam mais dobradas já que é uma canoa rasa. Assim podemos girar o tronco, firmar os pés no fundo da canoa e ainda de quebra dar uma olhada nas beiradas e se deslumbrar com tudo. Inclusive com passagem rápida sobre a ponte da prainha do forte. Hoje nenhum guarda veio reclamar. A manhã era mesmo de vahine!
Desembarque descansado de um treino tranquilo, talvez guardando as forças para colocar Vahine sobre o cavalete. Virar Vahine no chapéu para colocá-la no andar de cima nos faz rever o conceito de que essa é uma canoa bem leve. Bem leve só mesmo navegando no mar!
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