quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

30 de dezembro de 2010 O desabar do céu!



Acordei com notícias de céu estrelado e espantei o cansaço que vem acoplado com a gripe. Estrelado? Só nos céus sobre a casa da Carlota, pois foi colocar os meus pés na rua e sentir os pingos da chuva. Enfim, já estava fora da cama mesmo, só me restava remar...
Chegando na Praia Vermelha a chuva decidiu cair de vez. Um ou outro carro no estacionamento acusava um ou outro remador escondido lá dentro esperando um incentivo além de um mar completamente liso que deitava até o horizonte.
Mas cada um que chegava trazia a expressão de que um café da manhã seria mais interessante do que o navegar. Penso que nos enganamos.
Um mar liso liso rodeado de nuvens baixas e carregadas, pontilhado de pingos de chuva, avisava que não nos arrependeríamos. Mas eu ao menos me arrependi... arrependi...  mas por não ter ido remar.


Maré cheia cobrindo o colar verde de algas que vira e mexe fica a mostra nas beiradas do Rio. Na beirinha do mar com a areia, sequer uma onda para atrapalhar a saída e chegada das embarcações que quisessem navegar.
Mas a manhã terminou mesmo em um café da manhã, quem sabe amanhã?


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

28 de dezembro de 2010 Nem tudo é o que parece...






Dia chuvoso, parecendo que não seria aconselhável sair para remar. Mas os remadores nas areias provaram o contrário e montaram quatro canoas de seis remadores para partir rumo ao posto 6. Em resposta um dia quente e sem chuvas. Sem vento tão pouco.
Entrada tranquila no mar que se apresentava liso e com águas mornas. Águas aparentemente limpas mas no deslizar do caminho fomos atropelando plásticos e madeiras. Nada que pudesse ofuscar minha felicidade de voltar às águas depois de oito dias perseguida pela gripe. Não que eu tenha me recuperado completamnete mas hoje resolvi levar a gripe para remar. Fui assim mesmo.
Máquina nova, mas que só foi mesmo acionada na saída, no mergulho e na chegada. Nada de se tornar indesejada.
Pois é, nem tudo é o que parece. Na ida para o posto 6 uma ondulação contra me obrigou a apontar o bico da canoa para o cantinho do Posto 6. Evitava assim ficar subindo nas ondas e batendo o casco. Navegamos então de lado na ondulação. Cheguei a anunciar que a volta seria melhor, mais leve, a favor da ondulação.
Não foi bem uma propaganda enganosa,  a ondulação estava mesmo em direção do leme para quem vem do posto 6. Mas a corrente resolveu contrariar e veio forte saindo de dentro da baía. Resultado? Umas vagas grandes que davam um desejo enorme de descer surfando mas que freiavam a canoa no repuxo da maré.
Canoa pesada pela corrente, não foi desmérito da leme da volta.







Lá no posto 6 a temperatura da água me fazia agradecer pelo meu horário de trabalho com entrada mais folgada, podia mergulhar e deixar o tempo passar. Ao menos um pouquinho.
Canoa boa, feminina, com a energia em alta. Tão alta que Ester no leme topou contornar o Anel. É... nem tudo é o que parece... elogiou a máquina, gritou feliz por contornar o Anel... e ainda de quebra atropelou uma tartaruga. Sorte que a danada mergulha bem e se livrou da miopia da leme. E só se deixou ver por Andréia e eu, discreta. Estava lá com as patinhas para fora d'água, como se aplaudisse o contorno do Anel.





Desembarque na beiradinha, curva perfeita e sem ninguém pular da canoa já estávamos ancoradas nas areias. Mar tranquilo de entrar e sair, perfeito para as novatas que chegaram hoje. Deu pra matar um pouquinho da saudade, só um pouquinho... preciso ainda de anos para recuperar a falta que me fez o mar!














sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

23 de dezembro de 2010. Mais um dia pelas imagens!








Imagens realmente dizem muito! Mais até do que relatos. Carlinha contou que tudo estava lindo e limpo, a remada um show! Realmente, mar flat, águas verdes lá no posto 6, nada de vento balançando cabelos ou folhagens, gente flutuante rindo de tudo, mas as fotos também mostram um porém... uma areia sujinha. Mas tudo bem, nada que não se possa recolher. Bom que o mar hoje estava a salvo. Os turistas merecem, afinal é temporada dos cruzeiros!










Quatro canoas de seis remadores povoaram as fotografias e o mar. Carlinha contou que voltou voando do Posto 6 e só tinham quatro passageiros. Fui olhar as fotos... não era pra menos, o que não faz Malzone Malzão, Pedrinho, Léo e Carlinha em um mar flat sem vento ou corrente? Ou melhor, o que fazem? Uma canoa voar!







E eu ainda recolhida em um ritmo de final de ano que já era para desacelerar, reduzida a fotografias. Mas as beiradas não me escapam, sacramentei meu horário de trabalho para as dez, terei tempo de vir ao mar; Ainda que isso me custe a noite entrando na minha rotina em forma de trabalho. Tudo pelas beiradas, até porque já estou pelas tabelas de tanta ausência do mar...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

21 de dezembro de 2010. Dia salvo por Carlota!



Não fui ao mar hoje. Continuo doente. Ao ver as fotos fiquei mais doente ainda por não ir também conferir as beiradas e ver um sol magnífico saudando os novatos e os veteranos. Nâo sei além das fotos, mas sinto além das fotos.











Sinto o mar flat que permitiu montar duas canoas em catamarã, sinto a energia boa de quem recebe quem está chegando pelas beiradas, sinto o calor azul e amarelo que envolveu as tres canoas que partiram para o Posto 6, sinto alguém reclamar na canoa no momento exato em que Carlinha sacou sua máquina da mochila estanque.
Sinto...
sinto falta das beiradas! Do mar, dos navegantes...










Obrigada pelas notícias Carlinha, suas fotografias salvaram o meu dia intenso de gripe e trabalho!