Sábado desmaiado de gente. Uma canoa com seis remadores da PVV, cinco canoas individuais, duas canoas de seis remadores da Rio Va_a e mais uma do Carioca. Mesmo assim a sensação era de sábado vazio de gente no mar. Talvez por navegarmos desgarrados. Sensação.
O trajeto foi arrastado até o posto 6 vencendo a maré enchendo. Compensação na volta com a canoa traçando uma reta da bandeira à esquina do Costão do Leme. Força nova no motor da canoa fazendo a canoa andar bem, Cristiano e Felipe. Lá na frente Andréia e Carlota ditando o ritmo e aqui no cinco ajudando no motor, Carol. Canoa boa, leve e forte. Sorte. A maré pedia isso mesmo.
Nada de vento, tudo cheio de espumas. Tudo cheio de sujeira.
O mar está incrivelmente sujo, abriram as comportas do horror. Foi preciso buscar buracos no meio da espuma lá no posto 6 para arriscar um mergulho. E se não tomasse cuidado, as espumas vinham vorazes nos envolver. Uma espetada mais forte para manter a canoa no prumo me fez vestir luvas de espuma até o ombro. Argh!
Mas salva a festa chegar lá no posto 6 e ficar à tôa deixando a manhã do sábado escapar feito corrente de maré. Canoa esperta, remando esperto mesmo contra a maré.
Um desembarque cauteloso no posto 6 para ajeitar a ama nos fez ficar mais soltos na volta. O iaco muito para fora fazia a ama enterrar no mar. Somado à corrente foi mesmo um exercício de força.
Canoa com iacos fora do eixo de amarra é uma amarração no mar, parece que fica uma âncora pendurada na ama. Podendo consertar, conserte, mas para isso é necessário desembarcar. Mal nenhum, tudo é festa. E é sempre bom pisar na areia. Variar...
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