quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

17 de fevereiro de 2011. Mar, indefeso mar...




Mais um dia de verão e a saída foi ali da Praia da Urca com Carlota sobre Abaeté. Como nos outros dias quando Abaeté entrou na água é que começou a clarear. Clara também estava a água. Transparente.
O cheiro de esgoto ainda acompanha a mureta na saída mas bem menos do que na última vez que saímos dali.
 











Tal qual na terça feira, as beiradas hoje estavam cheias de gente remando. O pessoal da Rio Va_a saiu quase junto conosco. No caminho encontramos Wolney de caiaque e lá na curva da Praia Vermelha cruzamos com tres canoas do PVV. Os meninos atrás! Pasmem! E também na volta estavam na lanterna. Mas não sei qual foi o trajeto completo de cada canoa...
Os cruzeiros entravam na baía raspando o litoral, por dentro da Ilha da Cotunduba. Lindo de ver, mas rapidamente tivemos que apontar para o rastro do imenso navio. Ondas enormes vinham em seu rastro. Delícia de gangorra!


Fomos até a Cotunduba e na ida a canoa voava.
- Nossa, estamos voando!
- Tomei pó de guaraná Carlota!
Na volta quando paramos na bóia para fotografar e quase fomos arrastadas para cima dela, meu pó mágico foi desmascarado.
- Pó de guaraná? Sei... estamos é numa corrente fortíssima!
Pois sim, a ondulação estava para dentro da baía mas a maré vazava com toda a força da lua cheia para fora. O jeito foi voltar colando no costão da Praia Vermelha para fugir do canal até a boca da barra. Deu certo, voltamos a voar. Freiamos de novo na boca da barra mas miramos na Ponte Rio Niterói, desviamos para as cavernas e reatamos a amizade com a maré. Ou quase, retinha arrastada de pesada ali frente ao Forte São João!










O título do dia vai pelo mar de detritos e coisas bizarras que encontramos pelo caminho. O mar é indefeso apenas nisso, deixa o dia em que se revoltar... Pena não dar para catar tudo, é muito lixo boiando por ali e por aqui. Garrafas pets aos montões e até garrafão de 20 litros. Não é a primeira que vemos por ali, difícil de tirar do mar. Mas o que conseguimos levamos.



Na esquina do Cara de Cão o mar já era outro e não o da ida. Houve troca de turno por ali. Encrespara nos obrigando a passar mais ao largo.











Depois foi entrar de novo naquele mar flat e ir beirando a mureta entre as embarcações até chegar na Praia da Urca. Canoa lavada, cantinho dos cavaletes cuidado e alma lavada para mais um dia de trabalho.






3 comentários:

  1. Remei hj tb, encontrei as 3 canoas PVV já voltando... Mas como as chateações não saíam da cabeça apesar do visual,dei meia-volta no Forte e voltei p PV...

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  2. É bom mesmo levar as chateações para remar, muitas vezes elas gostam tanto que até ficam por lá.
    Nada como um dia de remo...

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  3. ...é eu em sampa neste calor e com tempestades ...todos os dias desta semana...que vontade de remar...putz....

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