O dia começou com atraso e ainda envolto em brumas. Aos poucos as canoas foram enchendo e quando se viu eram tres canoas de seis remadores e duas individuais a sair para o posto 6.
Dia nublado e quente. Águas escuras e sujas. Mas de bom um mar liso e maré cheia de lua cheia e nada de vento pelas beiradas. Bom para ir para o Posto 6, melhor ainda para voltar!
Nas areias também saindo estavam Silvia e Rafa e mais uma canoa completa do Carioca Va_a. Bastante gente e quase não fui. No caminho passei pelo Comandante acelerado em sua bike. Saiu com as canoas e seguiu junto até o Posto 6, depois não vi mais, só na areia na volta. Na ida foi nos acompanhando por dentro da enseada de Copa, lá longe, um pontinho na frente dos imensos prédios. Fotografei quando deu, até porque hoje estava uma enrolação danada no motor. Carlota, que também chegou atrasada, não queria nada com a hora do Brasil. Esse blog deveria ser censurado para o hall da canoa, ali no centro a casa de máquinas só funcionou mesmo na fotografia. E também no arrasto... até o corpo na água a maluca jogou para não remar!
Mas quando tinha que voltar aos trabalhos, a Gaúcha compensava. Aliás, hoje foi dia de conversa, ninguém queria saber das remadas enlouquecidas do final de semana. Merecíamos esse presente. Nosso coach já sentiu a disposição lá da areia, daí o abandono e o rumo que ele deu na sua canoa para o Arpoador. Hoje estávamos a mercê da preguiça...
No Posto 6, apesar das águas sujas, estava com uma temperatura boa para um mergulho e mais conversas. Ai se posto aqui as fotos da Furacão Loura! As meninas vão querer remar com espelho retrovisor para vigiar! Mas juro, foi só um trechinho....
Quando já estávamos saindo eis que surge o destemido Ulisses estreiando sua história numa canoa individual.
- Alguém quer trocar?
Jonhy nem deu notícia da pergunta e zarpou com sua canoa. Olhei para a canoa feminina, olhei para o meu umbigo, olhei para o pobre do Ulisses... Troquei de lugar com um homem trêmulo que passou rápido para a canoa feminina. Segui em carreira solo na canoa vermelha e leve. Delícia de volta. Pena que distante de todos já que tracei uma rota mais por dentro da enseada. Mas valeu a volta, com direito a fotografias e a circunavegação do Anel, do Anelzinho e de tantas outras ilhotas e pedras que houvessem pelo caminho. Só não circulei pois já não havia pedra ou ilha alguma e a Cotunduba ficava muito fora do horário. O mar estava gostoso de navegar. Espumas, bastante espumas... era o que destoava.
Muitos barcos de pescadores por ali na enseada da Praia Vermelha, Jorjão entrava na água quando eu saía para ir atrás de polvos. Hoje o mar estava mesmo para peixe!
Cheguei com as canoas já desmontadas e mais da metade do povo flutuante já havia partido. Mas hoje era mais um dia de preguiça, tal qual o dia cinzento, morno e lento. Rápida mesmo só a individual vermelha e leve que me acompanhou na volta. Qual o nome da canoa? Merece um batizado!
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