sexta-feira, 19 de novembro de 2010

19 de novembro de 2010 Uma remada especial!





Ufa! O trajeto não foi tão diferente e muito menos o dia nublado ensolarando aos poucos. Diferente mesmo foram as companhias!
Hoje o telefone tocou cedinho e era impossível desmarcar mais uma vez uma remada esperada há tempos. Fazer o que? Cinco e meia levantei para buscar Gegê e chegando na Praia da Urca descobriria como faria para colocar Maia na água e sair pelas beiradas. Só não podia dizer não para alguém que liga às cinco e meia da manhã dizendo estar prontinha para a remada!
Cheguei na Praia da Urca e já encontramos Marquinhos, Bruno e o pessoal do Kaiak que faz passeios e aulas com a dupla todas as segundas, quartas e sextas às seis da manhã. O blog do Bruno está aí na página principal, vale o contato e os passeios!
Rapidamente me ajudaram a colocar Maia na areia. Aquele mar piscina, transparente na beirada, sem um ventinho sequer para incomodar exacerbou o único resquício da minha educação cristã: a culpa! Liguei então para Carlota e nem deixei ela pensar muito:
- Estou voltando para buscar você e Nina, o mar está imperdível!
Carro estraga o meio ambiente mas me faz chegar em 5 minutos no bairro Humaitá, pegar borrachas na Praia Vermelha e chegar de volta na Urca para montarmos as canoas e partirmos. A Praia Vermelha estava um deslumbre de lisa com um véu cobrindo de leve  o Pão de Açúcar, parecia uma noiva a beira do altar. Majestosa, imponente, linda! Mas o destino era outro, um pouco mais para dentro da baía.




Nas areias da Praia da Urca estavam também Alê e Iuri voltando de um passeio europeu e certamente sedentos por essas beiradas. Estavam também passando por ali o Léo Silva e o pessoal do Urca Va_a desembarcando. Era realmente um dia especial!
O passeio ficou por ali, do Quadrado da Urca até a prainha do Forte São João, passeando entre os barcos ancorados. Gegê mal cabia em si de felicidade e Nina também. Ah! Isso não tem preço! E não é que a danada remava direitinho? Logicamente a Gegê! Com técnica e força! A canoa deslizava tranquilamente, não posso deixar de acreditar em energia. Energia pura!









Nina chegou a dormir um pouquinho no fundo da canoa, comportadíssima. Mas foi só chegar de volta nas beiradas que despertou animadíssima para brincar com Sofia, uma labradora linda do Alexandre.





Mais um pouco e o povo flutuante voltava da remada, tinham ido até o Anel e descreveram o mar tal qual vi na Praia Vermelha  e por ali. Tranquilo, adormecido. O tempo de encontro foi sincronizado para receber a  ajuda do grupo e colocar Maia de volta ao cavalete. Cavalete? Não... eu diria pedestal. Isso sim é o lugar de uma rainha.







Algumas pérolas da Ângela:
Ao passar por nós um remador magrinho em uma canoa de pescador baleada: - Uau, que fera! Ele rema com dois remos!
Quando o leme perdeu um pouco do rumo para fotografar: - Minha filha, você vai aonde? Vai bater nas pedras? Vira para lá!
Quando Carlota assumiu a remada numa maré contrária depois da canoa andar super bem a favor com Gegê remando e o leme também remando forte:
- Ô canoa devagar, a canoa andou muito melhor comigo remando!
Pois é, não se pode elogiar muito. É como dizia Nilton Santos: - O que destoa na minha insuperável, inigualável, incomparável biografia é minha modéstia! Tal qual os capuchinhos que diziam que ninguém os vencia em humildade! Essa é a Gegê! Não podia mesmo ser diferente!
Obrigada Gegê pela companhia e por aprender mais um pouquinho sobre o que é ser especia! Obrigada a quem contribuiu para esse dia tão especial!

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