terça-feira, 13 de setembro de 2011

13 de setembro de 2011. Praia Vermelha vermelha!






Dia nascendo lindo ali nas beiradas da Praia Vermelha, avermelhando 18 remadores que se alternavam na montagem das canoas.
Definitivamente Copacabana é a princesinha do mar, estava linda amanhecendo.
Sentei no banco 2 logo atrás de Ester e Johny foi lemeando nossa canoa que se completava com Paola, Luize e Nani. Canoa sincronizada e silenciosa chegando no Posto 6 em 31 minutos. Remei forte ali atrás de Ester como se matasse a saudade de remar em dupla com ela. Valeu a ondinha que John John nos colocou. Depois foi desembarcar no Posto 6 e dar alguns mergulhos para esfriar o sangue aquecido pela voga simétrica e forte da Teté.







A volta foi contra a resistëncia do vento em 36 minutos. Mas nada como o comando de um leme estimulando a canoa toda vez que ameaçava diminuir o ritmo. Teríamos que nos manter no tempo para desembarcar logo depois dos meninos que já haviam voltado.
Copacabana é realmente linda e o dia azul nos presenteou com a surpresa de uma estiagem. A ondulação nos levou na ida mas não nos travou na volta, o vento ligeiro fez o papel.
Lá no Posto 6 um mar esmeralda nos faz esquecer de um certo lixo boiando sobre a superfície do caminho e a temperatura quase fria traz uma sensação de que as beiradas estão mais limpas. Me parecem que sim.




Desembarque tranquilo nas areias da Praia Vermelha.
Sabem o porque do nome dessa pequena e charmosa praia? Chegam a dizer que era pela coloração do mar pela caça de baleias ali na baía de Guanabara. Dizem ainda ser por causa das algas avermelhadas, mas a informação que mais me convenceu foi  de que as areias da Praia Vermelha eram avermelhadas, na ocasião da fundação da cidade do Rio, por efeito do carbúnculo, granada ferrosa contida em grande quantidade na camada superficial dos morros próximos.
Pela erosão da camada superficial do Pão de Açúcar e morro da Urca, que lhe destituiu da crosta original e também pela poluição e erosão pelas águas da própria areia, a cor vermelha foi se diluindo, assumindo outra coloração amarelo-alaranjado, demonstrando a existência ainda de subprodutos ferrosos.


Seja qual for a explicação, fico com a visão do sol nascendo lá em Niterói e tornando tudo do lado de cá vermelho vermelho.

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