O roteiro foi até a cabeceira de pista do Santos Dumont margeaando pela enseada de Botafogo. O mar está mais negro do que nunca, imundo, imundo. A cada respingo no meu rosto que me acertava a boca, eu dava uma cuspidela. Parecia uma mãe de santo fumando um charuto e cuspindo. Deus me livre das perebas! Hoje o mar estava castigado de sujo, negro e cheio de lixo.
Ainda assim avistei uma cabeça de tartaruga levantando ali perto da foz do Rio Carioca. Gentileza chamar aquilo de foz... um canal imundo com um rio negro entrando no mar negro. Mas é foz se foz é desemboque de rio no mar. É na verdade um estuário já que desemboca em forma de funil.
A maré ajudou na ida e na volta e a ondulação da beira da Praia do Flamengo confirmava a ressaca que aconteceu nas beiradas ontem. O mar lambeu tudo ali na Praia Vermelha, as canoas tiveram que ser levadas para o gramado.
Poucas fotografias pelo caminho. Hoje era o último dia de treino antes da competição de sábado e a ordem era treinar forte. Cinquenta e cinco minutos margeando a baía de guanabara e logo estava de volta nas areias para um café da manhã com Claudinha.
Ô padaria boa essa da entrada da Urca, preenche bem o buraco que a remada faz!
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