Um vento frio, para não dizer gelado, levou para longe os remadores. Ali na Praia Vermelha só apareceram a Nani e o Rogério. Na Praia da Urca encontrei depois a equipe estreante masculina, gente que quer remar não consegue ser carregada pelo vento!
O frio nos escondeu no carro e acordar cedo só serviu mesmo para jogar um pouco de conversa fora e registrar o colorido belíssimo do amanhecer. Nada rubi, mas em uns tons verdes, azuis, cinzas, tons de frio...
Uma chegada na Praia da Urca para conferir as canoas registrou o retorno do Paulo com o Urca Vaa e tres remadores na canoa de seis,.O vento andou carregando o povo flutuante dali também. Olhei Jureia, Jureia me olhou, mas acho que preferimos apenas nos olhar hoje. Voltei para casa e Juréia continuou dormindo no cavalete.
Aos pouquinhos o céu foi ficando azul mas o vento frio permaneceu. Maré bastante cheia com uma ondulação que lambia a beirada. Lá da Praia Vermelha dava para ver o forte de Niterói sendo lambido com vontade pelas ondas. Lá da Praia da Urca dava para ver a ondinha que crescia atrás dos meninos que chegavam. Eles confirmaram o vento doido que varreu tudo ali. Mas certamente ninguém se arrependeu de remar, dava para ver nos rostos vermelhos e sorridentes.
As águas? Ah, as águas... ali nas beiradas pareciam bem limpas e transparentes. A cor estava divina!
Nenhum comentário:
Postar um comentário