terça-feira, 14 de junho de 2011

14 de junho de 2011. Um mar de canoas!






 





Fazia tempo não via pelas beiradas tantas canoas com seis remadores. Era o pessoal do Carioca Vaa, Urca Vaa, Rio Vaa, Praia Vermelha Vaa... sem contar os caiaques do Clube Carioca de Canoagem.
Gente para fotografar, mar para remar.
Um dia claro meio lusco fusco foi iluminando quem chegava e em pouco tempo e com tantos remadores, as canoas foram colocadas nas areias e amarradas para partir.
Hoje foi dia de filmagem, uma reportagem da Band mostrará ao que vamos tão cedo pela manhã.
Canoa feminina completa montada e rumamos para o forte do Comandante Lage. Ao lado as meninas da Rio Vaa e vindo da Praia Vernelha o pessoal das beiradas de lá. Nunca cumprimentei tanta gente! Meu coração estava em festa.
Comandante Rodrigo, Flavinha, Tonho, Alê, Iuri e gastaria muitas páginas dizendo de tanta gente linda que vi por ali.



A corrente maravilhosa levou nossa canoa deslizando para contornar o Forte do Lage em sentido horário. Muito lixo pelo caminho... tanto lixo de dar dó dos remos. Muito cuidado para não bater nas madeiras e lascar a pá.
Acompanhando as canoas foi o Leco em sua lancha salvadora levando o cinegrafista. Imagina se precisava perguntar se ele compreende o nosso navegar? Leco é figurinha assídua nas nossas competições confraternizações. Sabe de cabo a rabo como se comportar ao passar ao lado das canoas, ainda que vira e mexe formasse uma ondulação que quase nos fazia tocar na canoa da Rio Vaa, mas nada como dois lemes kamikases para tentar fugir na hora H, eu e Bia.
Mas não deu para fugir muito da canoa estreante masculina que estava boiando ali em frente as escadas do Lage. Que diachos de gente parada... mirei para passar entre a ilha e a canoa e uma ligeira ondulação me fez realizar um feito inédito. O bico da ama da nossa canoa bateu em cheio e fortemente no rabo do castelo da popa da outra canoa. Crás! Crec! Crunch! Esse foi mais ou menos o som. Resultado? Uma descascada na ponta da ama da Vahine e um buraco na bunda da canoa dos meninos. Foi mal!
Doeu o coração e entortou os iacos. Carlinha e Paola tiveram um trabalhão danado para ajeitar de dentro da canoa. Depois dali foi mirar de volta para a Praia da Urca sob a lente do Rodrigo, camera man. Espero que a filmagem seja editada, não tenho lá uma boa fama por esses mares afora. Creio que fui a única a bater num poste dentro do mar lá pelos tempos idos da prova da Escola Naval... mas essa é outra história. Passado!



Nas areias as reporteres queriam entender esse prazer que madruga pelas beiradas e foi simples explicar, bastava sorrir! Mas além do riso solto expliquei o que é trabalhar depois de remar e trabalhar sem ter remado. A segunda opção é mais pesada, até porque remar não cansa quando se rema feliz e com tanta gente junto! Trabalhar cansa...



3 comentários:

  1. Mto Bom!! Robei a fotinho!! Qndo a reportagem vai ao ar? Vc sabe? Bjokas!Carol

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  2. Não sei ainda, ficaram de avisar e posto aqui quando sair... isso se não aparecer o beijo das canoas!

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  3. Esqueci de dizer à repórter que remar de manhã cedinho traz um sentimento de lazer cumprido. Mas acho que ela entendeu, né?

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