Seis e trinta já estava dia claro e nublado e as canoas foram deixadas lá pelas beiradas. Hoje era dia de ladeira. Dia de matar as saudades das Paineiras.
A bicicleta saindo da revisão com o pneu bem cheio mostrou o quanto as ruas do Rio pedem asfalto novo. Minha bunda que o diga.
Xiiiii, esqueci a máquina! Mais tarde faço uma busca no meu hd para descobrir algumas fotos que se assemelhem ao dia de hoje, só para não ficar sem cor. Embora saibamos que nenhum dia pode ser igual ao outro. O que passou passou e o que vem, vem novo.
Embora estivesse um tempo sem visitar essas beiradas de ladeiras e florestas, a subida até que foi rápida. Ajudou a nova parceria que também estava afastada do pedal e com fome de asfalto, ladeira e suor...
Uma hora cravada no relógio foi o tempo que gastamos para chegar da porta da minha garagem até o Hotel Paineiras. Cruzamos com um ciclista e dois corredores e pelas ladeiras podíamos ver que ainda assim estávamos bem acompanhadas. O som inconfundível dos micos e dos macacos mostrou que a floresta continua habitada.
Lá em cima foi o tempo de tirar a blusa encharcada e colocar um casaco para descer. Está bem frio mas nada que assuste ou que o tempo curto da descida não supere. Afinal, são apenas alguns minutos descendo.
Bicicleta regulada, lubricada e... com freios novos! Sentei a bunda mais para trás do banco e larguei o freio, só os testando nos momentos finais que antecedem as curvas mais fechadas.
Delícia de pedalada, delícia de companhia!
Para fechar, nada melhor do que um bom café da manhã na padaria com direito a suco de laranja, pão quentinho e água.
Matei as saudades das ladeiras só um cadinho, preciso de um tantão de dias repetindo isso para sossegar um pouco. Mas amanhã, que já é outro dia, volto para as canoas. De preferência, com a máquina!
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