Duas canoas tomaram o rumo de Ipanema em um mar liso que nem se aproximava do mar que banhou o Rio nesses últimos dias. É bem verdade que as esquinas continuam mexidas, mas nada que nos impeça de passar sem perder o ritmo e manter o rebolado.
A outra canoa foi pra outro canto, provavelmente a Urca.
Confesso que ontem pensei que o quórum seria baixo diante de alguns e-mails de desistência recebidos mas para minha surpresa a equipe feminina estava completa. Fomos em um ritmo pra lá de bom acompanhando a maré generosa que nos prendeu um pouquinho na volta.
O destino? Posto 8!
O dia está menos frio do que ontem mas em compensação as águas estão mais frias. O mar não tem muito lixo boiando mas alguma espuma aqui e ali.
Na ida ensaaiamos alguns tiros e alguns descansos e em trinta e cinco minutos já estávamos no Arpoador. As ondas até convidavam para um surf, mas mais aconselhável com pranchas e não com canoas. De emoção bastava a onda que estourou sobre nós na terça feira passada. Vira e mexe alguém pedia para afastar da lage ou do paredão. Canoa ressabiada... nem imagino porque.
Na volta foi um pouquinho mais pesado mas com tanto prazer quanto todas as outras remadas por estar ali vendo o Rio amanhecer de um jeito que pouquíssimas pessoas têm o prazer de ver.
Na esquina da virada do Leme um cheiro delicioso de terra molhada fazia com que eu enchesse o pulmão com prazer. As beiradas têm cheiro bom! Faz até esquecer do ritmo frenético imposto pela Carlota que voltou no banco 1.
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