quarta-feira, 23 de março de 2011

23 de março de 2011. Novamente pelas ladeiras...



Confesso que esse tempo ruim me deixou em dúvida se Milu e Rodrigo iriam mesmo aparecer nas ladeiras das beiradas conforme combinado. Resolvi seguir com a Magrela do mesmo jeito, assim podia contar aqui que também cedo, durante a semana, a subida do Horto é bem frequentada por ciclistas e corredores.
O que não ajuda muito é o trânsito intenso pelas ruas do Rio, do Flamengo ao Jardim Botânico, que desde às seis da manhã já atropela a nossa calma. Mas vale a pena acelerar as pernas e cruzar as ruas fugindo dos carros e aproveitando os sinais.
As beiradas do Rio valem o passeio já cedinho, principalmente se a companhia aparece mesmo que fora da hora marcada.




Na espera da dupla, o encontro com Mariana e Felipe já descendo as ladeiras. Explicado porque o nosso motor da canoa havaiana some das beiradas e depois volta com a mesma energia. A bicicleta a mantém.
Aliás, a bicicleta mantém o fôlego de qualquer um que se dispõe a subir a rua Dona Castorina e chegar até a Mesa do Imperador. São cinco quilômetros de subida para ninguém botar defeito. Não tem mergulho mas o corpo fica encharcado. Suor não é tão cheiroso como a chuva que nem choveu, mas as águas da Guanabara onde mergulhamos também nem sempre são... Não faz mal, as beiradas estão com cheiro de flor, com cheiro de mata. Vale respirar fundo e pisar fundo no pedal.




A descida começou ali da Vista Chinesa pois o relógio resolveu acelerar depois do pequeno atraso da Milu e do Rodrigo. Aos poucos vamos recuperando o fôlego e daqui a pouco o tempo vai nos deixar subir pelo Horto e descer por Laranjeiras sem atrasar a entrada do trabalho.
Vai a dica, o Rio ainda é uma cidade segura, quem ama suas beiradas cuida, quem ama levanta cedo da cama e faz companhia!

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