Antes da remada tem sempre o ritual da chegada. Aliás hoje foi dia de reencontar muita gente voltando para as remadas. Gente daqui, gente de Florianópolis. E assim segue o ritual de abrir, e quase não abrir, o cadeado do caixote para pegar os baldes e as borrachas, carregar canoas, montar canoas...
Dia bastante nublado quase querendo chover mas calor. O mar está bastante inquieto e a entrada das canoas na água tem que ser rápida. Nas margens e beirando os costões muita espuma. O mar está horrivelmente sujo, não merece quem vem de fora e muito menos quem fica dentro.
Tres canoas de seis remadores sairam ao mar e quatro individuais, uma delas Juréia. Sobre Juréia, eu. Já me preparava para sair de oc6 quando chega a Ana. Canoas completas, uma remadora a mais... Olho para Juréia, Juréia me olha e mais uns minutos já estávamos dentro da água. Corridinha para entrar e escapamos de uma onda de início de série.
O mar está completamente anárquico e ao meu lado ouvia o casco da canoa lemeada pelo Léo batendo na água na virada para o Leme. Só depois da virada, já chegando ao antigo Meridien é que o mar parou de chacoalhar mas continuou com umas marolas densas e grandes que hora empurrava, hora repuxava.
Seguimos um tempo na frente das canoas mas logo fomos ultrapassadas. No meio de Copa Silvinha passou de volta, é legal essa cumplicidade de estar sobre uma oc1 sozinha, cada uma para um lado.
Assim fomos até o Posto 6. Gostoso remar também em carreira solo, o mar é um desafio e parece que nessas condições cresce ainda mais quando nos vê sozinhos. Ester deve ter tido essa sensação hoje pois passou para Juréia na volta enquanto eu pulei para o banco dois de uma canoa pra lá de boa.
No desembarque comentou o balanço bravo das esquinas perto da Ilha do Anel. Estava mesmo de fazer requebrar sobre o banco. Mas Juréia é uma canoa muito estável, sabendo acompanhar o trote a canoa segue equilibrada.
No desembarque comentou o balanço bravo das esquinas perto da Ilha do Anel. Estava mesmo de fazer requebrar sobre o banco. Mas Juréia é uma canoa muito estável, sabendo acompanhar o trote a canoa segue equilibrada.
Lá no Posto 6 as canoas ficaram esperando as ondas certas para descer, estava ótimo para surfar. As canoas pequenas se esbaldaram e as grandes também. A tripulação da canoa do Léo desceu uma onda com direito ao remador do motor levantar e tocar violão no remo. Mar altamente surfável no Posto 6. Só pensava em Joaquina por ali...
O desembarque estava fogo, tanto que as canoas resolveram sair de frente. Sensação que não é muito agradável pois parece que a proa vai enterrar na areia. E não traz boas recordações daquele dia lá atrás dos sete pontos na perna.
Ester também precisou de ajuda no desembarque com Juréia, Léozinho buscou Juréia e saiu rápido nas costas de uma onda.
Dia de ondas boas, rever os amigos e fazer força!!!
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