Dia frio mas não perdi a hora, cheguei a tempo de lemear a canoa da Andréia, Robertinha, Nani, Guilherme e Bruno. Canoa andando direitinho, principalmente depois do educativo de remar do mesmo lado. Ninguém titubeou ou gritou quando passamos rente a lage quase atropelando uma pedra assustadora cheia de cracas. Ops, virada estratégica e não perdemos a classe. Pareceu tudo programado, sem sustos... ou quase.
Os meninos da estreante também sairam dali das beiradas mas tomaram rumo desconhecido. Dois Léos foram de individual para o Arpoador e Chicão e Clóvis vieram de dupla conosco até a Urca. Dupla sincronizada e andando bem, nos ultrapassou ali na volta antes do Cara de Cão e não mais os alcançamos, nem mesmo quando um deles foi catapultado do banco.
Aliás hoje o Cara de Cão estava bem bagunçado e a nossa canoa com um iaco curto mereceu atenção dobrada. Mas passamos.
Carlota saiu com Joaquina para o mesmo lado e quando voltávamos a encontramos indo.
A ondulação foi generosa na ida fazendo a canoa deslizar bem no trecho da prainha de dentro do forte São João, mas na volta também voltamos bem, principalmente quando a ondulação se mostrou favorável da esquina do Pão de Açúcar até a Praia Vermelha.
Desembarque atento para não ganhar lambidas indesejadas e a ajuda do Jorge, Chicão e Clóvis. E também do Léo que já desembarcara.
Já me preparava para ajudar Carlota a sair da água com Joaquina quando Léo pediu que elas voltassem para o mar e o acompanhasse no resgate de um Biguá. Um Biguá que mais tarde os ia bicar! Ele estava emaranhado em uma linha logo ali atrás do Anelzinho. Demorou, mas foi salvo da linha, embora Carlota dissesse que ainda ficara um anzol por ali na sua traquéia. Tomara sobreviva!
Ontem foi dia de são Pedro, todo dia é dia de São Francisco!
Biguá salvo, dia salvo e depois de um costurar de palavras com o Comandante, foi hora de partir.
Ufa, um ponto para o dia, menos um pontinho para a cama!