segunda-feira, 30 de maio de 2011

25 de maio de 2011. Janaína em zigue zague.

Dia lindo nascendo no horizonte. Hoje era um dia perfeito para colocar Janaína no mar e verificar se o conserto havia ficado bom. Perfeito. Não fosse esquecer o leme. Mas um mar liso daqueles, com águas tão transparentes não iria se importar com uma mulher sobre uma canoa desorientada.
Saimos da beirada da Praia Vermelha sem sustos e sem sequer molhar a bunda, de tão lisas que estão as águas. Perfeito!
























Mas confesso que ainda tenho muito que aprender sobre uma canoa sem leme. Fomos zigue zagueando e aprendendo. Contornamos o Anel, e miramos para a enseada da Cotunduba.
Nossa, não queríamos mais nada do que ficar boiando sobre aquelas águas transparentes que davam para ver a alma do mar. E em seu reflexo a minha alma. feliz, agradecendo por tudo aquilo. Penso que gastei quase meia hora na enseada da Cotunduba sem querer voltar.
Quase não vi lixo, nada de corrente, nada de vento, céu azul, ilhas lindas com um mar convidando a subir.
Não havia como não me sentir feliz por essas beiradas do dia 25. Apenas um porém... ao desembarcar na areia olhei triste uma rachadura feia em Janaína sobre o local do conserto. Imagina se o mar estivesse mexido e eu houvesse ido até Ipanema? Esquecer o leme não foi tão ruim, me fez ficar pelas beiradas da Urca.
Há males que vêm para o bem, malas que vão para Belém...e canoas que voltam para o estaleiro. Mas de casco e alma lavada!

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