Pois foram conferir as beiradas debaixo de chuva quatro canoas havaianas com seis remadores e mais dois caiaques passando na volta. Rio Vaa, Carioca Vaa, Praia Vermelha Vaa, Tonho e Flavinha disseram um breve adeus às camas e foram contestar a previsão que não acertou totalmente.
Chuva sim, mar grande não.
O mar podia até estar grande lá para o lado de Ipanema ou do Posto 6, mas em direção à Praia da Urca podíamos até mariscar a Pedra do Pão de Açúcar e até afagar o costão do Cara de Cão. Quisera pingasse chuva na hora em que estávamos na água, mas nem isso, só choveu mesmo na hora de montar as canoas. Mas choveu sem fazer frio, choveu só de encher a pocilga do lavapés.
Sobre as águas ainda estão as garrafas pets, mais as madeiras, mais os plásticos e todo o resultado do nosso consumo urbano desenfreado. É... se não diminuirmos o consumo continuaremos contribuindo para esse quadro. Triste quadro!
Mas ao redor vemos o Cristo, as cavernas na costeira do Forte São João, o forte do Lage separando Niterói do Rio e uma beirada de tirar o fôlego. Isso quase nos livra da nossa culpa... quase.
Hoje fui de convidada na canoa dos estreantes, não ficaria bem fotografar. Mas ao passar na esquina do forte com o Douglas tirando o verniz da pedra, não pude me conter...
- Só uma Douglas...
- Só duas Douglas...
E volta a pá para a água rumo à Praia Vermelha deslizando na maré que tanto nos levou quanto nos trouxe e que nos garantiu que sair da cama e descruzar as pernas entrelaçadas também é uma boa opção.
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