Cedinho fui para a Praia da Urca conversar com Juréia. Hoje era dia de carreira solo pelas beiradas. Dia escuro, olhar claro cheio de luz. Não sei porque tenho a sensação de sempre estar com saudades dessas beiradas.
Hoje foi dia de colar lá na cabeceira da pista e sentir os aviões em voo razante sem ninguém por perto para ficar assustado. Basta parar ali perto da bóia que não tem risco. a não ser por algum piloto que erre a pista. mas ô azar...
Nada de azar, me considero uma mulher de muita sorte por poder conferir essas beiradinhas de areia bem de perto. Foi um contorno de beirada a beirada da Praia da Urca até a Escola naval, sempre margeando.
O resto se perdeu no tempo como os outros dias que estavam atrasados, só lembro mesmo de uma paz incrível chegando no escuro, nascendo com o sol e margeando as beiradas com calma... sem perder o ritmo.
Lembro de um mar liso, ainda sujo e do Tonho ali nas beiradas, como em todas as segundas quartas e sextas...
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