O dia foi ontem mas escrevo hoje. Só uma breve introdução sobre o amanhecer esplendoroso do dia 15. Pena não levar a máquina pois eram 5 e 30 da manhã quando cheguei na pista do Aterro para desenferrujar as pernas. Espírito inquieto faz a gente pular da cama cedo, cidade adormecida avermelhando acalma o espírito.
Niterói estava ainda escura e cheia de luzes quando cheguei, mas logo depois ficou rubi, tal qual o dia.
Ontem, dia 14, não foi nem um pouco diferente o amanhecer olhando dali da Praia Vermelha. Estava testando a nova máquina onde o mundo realmente fica redondo...
Muito cedo ainda para os educativos que fizemos na canoa, mas nunca é cedo para chegarmos nas beiradas. Fomos até o final de Copacabana em um mar liso e resolvemos fazer o educativo de trocas rápidas. Descobrimos que estes educativos atrapalham a remada das novatas pois na preocupação de pegar o tempo, perde-se a técnica.
Mergulhamos, trocamos as bundas de bancos e voltamos em um ritmo constante e recheado de silêncio. Nada de educativos. Vez em vez gritava a velocidade que o GPS marcava, até que ninguém mais queria saber. É muita variação. Ali no Leme, onde tem uma corrente cotidiana em frente ao Windsor, de 9 km/h caímos para 7 km/h. Pelo caminho, hora íamos a 10, hora iamos a 8... é, anima e desanima, anima e desanima, anima e desanima. E não vale mentir, remador que tem quilometragem rodada sabe a velocidade em que a canoa navega...
Melhor é o silêncio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário