quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

19 de janeiro de 2012. As tartarugas sobrevivem no negro abissal...

Dia nascendo vermelho. Mais um dia pela orla com águas escuras e sujas. Muito sujas. Já que estão sujas mesmo, miramos em direção da Urca em tres canoas com cinco remadores cada.








Na ida a canoa foi um pouco pesada e na volta também. Mas estamos cheios de gente nova e não dá pra nascer remando...
Mas a energia que entra na canoa com os novatos é sempre bem vinda, é uma grande força para  a canoa navegar, o resto... é pura sincronia. Vem com o tempo.
Mas navegamos bem em um mar tranquilo que nos deixou passar rente às esquinas. Fui explicando para Ana que aquela esquina entrando na Urca às vezes não dá muita passagem não, é o famoso Cara de Cão, muitas vezes  a criança chora e a mãe nem escuta. Voltou cabreira querendo saber mais do assunto...
Lá na Urca desembarcamos um pouco só para ter a sensação do desembarque.




Nada de vento, nada de sol, nada de chuva. O dia nasceu vermelho e logo depois continuou cinza, mas um cinza azul, bonito de ver.
Chegando no desembarque da Praia Vermelha uma imensa tartaruga estava paralisada perto da beirada. Um casco imenso e cheio de cracas doía o coração por acreditarmos estar morta.
- Chega pertinho Théo, vou fotografar...
Foi chegar perto e começaram os comentários... Ela está mexendo... Não, é a maré... Não, ela mexeu!!! E mexeu mesmo, para alívio de quem assistia. A danada estava viva e saiu lentamente em direção ao fundo negro e abissal da Praia Vermelha. Espero que sobreviva por essas beiradas, até porque essas águas não andam muito bem recomendadas.






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