Dia escuro ainda às seis da manhã... estranho. Dia cinza, talvez daí a escuridão. Lá nas areias da Praia Vermelha tres canoas sairam em direção ao posto 6. A vontade de alguns era partir para a Praia da Urca pelos recortes do Pão de Açúcar e do Cara de Cão, mas a maioria queria águas limpas.
Águas limpas onde? A matéria do jornal de ontem confirma que o lixo vai muito além do Leblon, parece cobrir todas as beiradas. Ainda assim os pescadores fazem a festa para a tristeza das pequenas arraias.
Um mar liso de delicioso nos poupa da tragédia do lixo de verão. Passamos rente aos costões, mariscando como Johny gosta.
Lá no posto 6 a rotina do mergulho alivia um pouco o calor. As águas não estão mais tão geladas e apesar da escuridão do mar, ainda convidam para um mergulho.
Fui em uma canoa e voltei em outra. Na ida acompanhei Ester na voga e na volta lemeei uma canoa para lá de sincronizada, voando baixo. Malzão não deixa ninguém descansar pedindo sincronia, pedindo pé no chão e ditando o ritmo para a voga Tingue Lingue, mais conhecida como Panda, ou como Thai, ou melhor... Fernanda!
Voamos tão baixo que deu para contornar a Ilha do Anel antes que a outra canoa nos alcançasse. Com um motor desses dá gosto fazer o leme!
Fico pensando nessa rotina de dia a dia onde tudo é diferente... o cotidiano, embora cotidiano... surpreende sempre!
Nenhum comentário:
Postar um comentário