Johny costeou o Anelzinho, costeou a Ilha do Anel e pronto... lá foi ele mirando para as Cagarras ao invés de margear a beirada do Leme. Protesto geral na canoa pois não dava para ver nada. Mas ele foi, afinal são anos por essas beiradas, até mesmo as canoas sabem o caminho sozinhas.
Logo chegamos ali no posto 6 para um mergulho. As águas não estavam nem um pouco convidativas, escuras, marrons, talvez por causa das algas. Algo estranho, o mar. Muito lixo.
Na volta as gaivotas faziam a festa e assistíamos pelo reflexo na superfície da água. Escuras e lisas, um verdadeiro espelho. Lindo. Lá perto do Leme, na volta, duas gaivotas se arremessaram em um mergulho fantástico. Não levantaram com nenhum peixe, daí concluir que queriam se mostrar. Talvez sejam as amigas de Rodrigo que faz tempo não manda notícias da remada rumo ao sul.
Remadinha forte, no final virando corrida. Bom para acordar!
Depois de tudo a névoa se dissipou e o céu azulou, mas já tínhamos tomado rumo. Não faz mal, longe do perigo a falta de visisbilidade dá um outro tom nas beiradas. Belo e sinistro!