quarta-feira, 30 de novembro de 2011

26 de novembro de 2011. No meio das nuvens.

O índio guru não erra mesmo. A previsão de nebulosidade era de 99% e não deu outra, não se via além de 5 metros da areia. Colete, apito... logo hoje não fui trazer o gps, ao menos poderia ler onde estão as beiradas. Mas fomos mesmo assim em duas canoas de seis  remadores, afinal hoje era dia de treino longo para a canoa feminina.
Fomos então até o Leblon, onde paramos um pouco para lanchar, beber água e mergulhar. A corrente estava boa para ir, boa para voltar, sem nenhum movimento que pudesse complicar ainda mais a falta de visibilidade.
Tivemos que beirar as beiradas e com ondas isso seria mais complicado, vira e mexe voltava a canoa para dentro para nã me distrair na arrebentação, mas nunca sem perder a areia de vista.
A partir do Arpoador a visibilidade melhorou, mas até lá tivemos que navegar rente a areia. As pessoas andando chegavam a confundir parecendo que já havíamos chegado no Posto 6 dos stand ups.
Só fui perceber que chegamos no Posto 6 quando quase fui de encontro ao Forte de Copacabana. As meninas ainda ficaram em dúvida de passar entre a lage e o costão, mas tudo aquilo deslumbrava e desafiava. Lógico que fomos.
Foram duas horas e dez minutos de remada em um passeio único, mágico e misterioso. As beiradas realmente nunca se repetem. As fotos? Estão misturadas com tantas outras de tantos outros dias que não postei e nem descrevi aqui, mas com tempo virão... aos pouquinhos.
Enquanto não vêm, segue o filme da Carlota que em sua segunda parte mostra a névoa que não deixava ver nada.

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