30 de setembro de 2011. Rumo às Cagarras...

Cedinho o sol avermelhava a ponte Rio Niterói, mas esse não seria o rumo das beiradas. As beiradas a visitar ficaram para trás às cinco da manhã, mas às seis e vinte já estava de volta para partir para as Cagarras com as meninas.

Tudo bem que o meu atraso de trinta minutos não foi muito bem recebido, mas no dia não cabia desencontro e foi só eu chegar para partirmos a toda velocidade para as Cagarras. Felizes com um mar nos empurrando após passar a bóia depois da Ilha Cotunduba.

Foram exatos 63 minutos da Praia Vermelha até a Ilha Comprida. Uma ondulação generosa nos levou em silêncio até o arquipélago. Chegando lá foi o tempo de dar um mergulho, beber um repositor energético, passar um ligeiro frio pelas águas geladas e voltar.

Na volta, o melhor traçado não seria uma reta em direção à Cotunduba conforme fomos na ida. O trajeto que parece mais curto pode levar mais tempo, principalmente quando a ondulação nos joga para o Arpoador.

Arpoador? Então tá. Rumamos para o Arpoador e depois rumaríamos para o Leme. Andréia gostou lá na voga, pois sentiu de imediato a canoa ficar mais leve. Quem navega por essas águas com a força dos braços sabe que um trajeto maior com a canoa mais leve vale mais do que um trajeto curto com uma canoa pesada.

Águas limpas e verdes, dando prazer de mergulhar. Geladas, mas limpas.

Na volta encontramos Rogério e companhia em outra canoa que nos acompanhou até a Praia Vermelha. Não sem antes darmos mais um mergulho no Leme.
Ali na esquina do leme , já virando para a Praia Vermelha, Carlinha passou sobre Joaquina rumo ao Posto 6, feliz da vida.

Não tem como não estar feliz nessas beiradas. Fazia tempo não íamos até as Cagarras, para quem nunca havia ido, foi um verdadeiro deleite! Para quem já foi, certamente não foi menos impactante. Ver o Rio do arquipélago das Cagarras é um imenso prazer, ainda mais quando sabemos que chegamos lá com o mínimo impacto às beiradas. Quem ama, preserva!