27 de outubro de 2011 Sudoeste avisado!

Atrasei e Carlota não pôde me esperar para sair de Abaeté. Sai então em carreira solo com Juju. O dia estava bonito apesar da previsaão contraáia. Rodrigo e Simone haviam voltado da Ilha da Cotunduba e tinham avisado... sudoeste entrou!

Resolvi ir margeando a baia de Guanabara pelo Iate Clube, Clube Guanabara, Praia de Botafogo, ciclovia, Praia do Flamengo até chegar perto do aeroporto.

Não me pareceu tão mal assim, vai ver o sudoeste me daria um tempo. Mas não. O aviso foi dado, ele já tinha mesmo entrado.

Foi dar meia volta e tive a certeza de que aqueles dois sabiam do que estavam falando. O sudoeste me castigou todo o tempo da volta e só foi aliviar quando cheguei perto da Pirâmide. Mas foi mirar a Praia da Urca e o vento voltou a maltratar. Mas não tinha jeito e o remédio foi remar forte e colocar o bico de Abaeté para furar as pequenas e traiçoeiras ondas que o vento cria na baia.

Hoje, domingo, ouvi Chico falando que passou um veneno com o Tião na Abaeté ao voltar da Praia do Flamengo para Urca. Lembrei da sexta e do perrengue que passei. Quase igual, mas domingo acho que foi ainda mais forte. Mas fui avisada...

Mar negro e sujo, sem a mínima condição de um mergulho no desembarque para refrescar o cansaço. Mas tudo bem, a ida foi uma delícia!

27 de outubro de 2011. Imagem triste em cenário belo!

Águas geladas e céu azul. Lá longe no Forte Lage se via uma fina névoa que acompanhava a linha do mar. Pelas pistas já sentia o ar gélido que vinha das beiradas.

Perdi a hora, perdi o bonde da canoa coletiva lá pelas beiradas da Praia Vermelha. Só me restava ir para a Praia da Urca e sair com Juréia. Lá fui ouvindo música e programada para apenas dar a volta no Forte Lage. Não haveria tempo de ir mais longe.

Perto dos cavaletes muito lixo, varri e coloquei junto ao latão da Comlurb. É uma pena ver o descaso com as areias. O próprio boxe da Comlurb está com a porta caída e muito sujo.

Triste também foi a imensa tartaruga boiando morta ali perto da beirada. De pertinho dava para ver a rede enrolada em suas patas traseiras.

Por trás um pano de fundo belíssimo, a baía da Guanabara! Baía da guanabara, de águas densas e escuras.

Ainda tenho esperanças de ver as águas limpas.

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26 de outubro de 2011. O Rio de Janeiro continua lindo...

Só hoje fui buscar a Magrela em São Conrado. Peguei uma carona de moto e fui. Trânsito já caótico às sete da matina, cada vez mais constato que caminho bom é o do mar!

Com a preguiça no lombo que acordei, nada de voltar pela pirambeira da Estrada das Canoas e descer por Cosme Velho. Voltei pela orla. Da Niemeyer até a enseada de Botafogo. Um vento danado de forte me acorrentou ao esforço e pesou o passeio. Mas não faz mal... o Rio de Janeiro continua lindo!

25 de outubro de 2011. Dia lindo,corrente danada.

O dia amanheceu como se achasse que estava no verão. Delícia para quem foi ver o sol nascer. Merecido espetáculo às seis da manhã.

Depois de arrumarmos duas canoas de seis remadores, rumamos para contornar a Cotunduba e depois o Forte do Lage. Pena que fui no mortor e não deu para fotografar, mas as ondas lambendo a Ilha da Cotunduba valiam uma foto.

Segundo o Léo o mar estaria muito calmo. Tudo bem, calmo até que estava mas foi chegar nas costas da Cotunduba e uma maré contra e uma ondulação de repuxo mandaram o recado que não era bem assim. Foi duro chegar no Forte do Lage, exatos 51 minutos pelo gps do Filardi.

Lá no Forte Lage troquei de posição e pude fotografar o azul indescritível do céu. Todo mundo feliz e colorido.

Para provar que a corrente na ida era contra, voltamos em 16 minutos. Vagas enormes ainda crescem ali no Cara de Cão em um subir e descer delicioso.

Mar bastante sujo e muito gelado. Temperatura boa para pinguim.

Desembarque tranquilo embora ainda tenhamos que ter uma certa atenção por ali. O mar ainda está marolado, pronto para surpreender os descuidados.

22 de outubro de 2011. Putz, acabou a bateria!

 

Dia cinza. O mar estava ameaçador para entrar e sair ali na Praia Vermelha. A idéia foi então seguir para a Praia da Urca onde seis canoas de seis remnadores saíram em direções diferentes. As tres canoas do Praia Vermelha Vaa seguiram em direção à Marina da Glória.

Mar imundo, marrom, com cheiro ruim. Muitas algas e ouriço do mar ali pelas areias. O trajeto que seria ate a Marina se estendeu até depois da Ilha Fiscal. Estava delicioso de remar. Lá veio o som de Jack Johnson de novo dentro da canoa. A remada hoje foi uma verdadeira viagem.

O mar estava grande e ao largo da Praia do Flamengo dava para ver e, às vezes até meio de lado, descer as imensas vagas que seguiam na direção da areia, mas não estouravam.

Passamos da Ilha Fiscal e de repente... puf, acabou a bateria. Nao deu então para mostrar os imensos navios de guerra ancorados ali no cais do Porto. Monstruosos. Mas um dia volto lá e fotografo. É imperdível o passeio.

Passeio mesmo pois as canoas voltaram deslizando a favor da maré. Cheguei a pensar que o pessoal havia esquecido que teria a volta e sentiríamos o cansaço. Mas não... a volta fluiu de um jeito tão solto que fazia tempo não sentia. A corrente e a ondulação estavam de vento em popa da Escola Naval até a Praia da Urca. Vento em popa não... porque não tinha vento nenhum por ali.

Sábado bom! De dar vontade de largar família e seguir remando...