quarta-feira, 14 de março de 2012

14 de março de 2012. Um dia a cada dia.

Hoje havia marcado com uma amiga querida as seis da manhã na PU. O presente de aniversário seria uma volta no Forte Lage. Mas esse horário, para alguns, parece mesmo uma pegadinha. Não foi, mas prometeu um outro dia. Imaginou que minha alma carioca refletia a fama de que carioca fala mas não acontece. Sou carioca da gema, da clara e da casca com muito orgulho, mas não falto a uma remada.
Mas fui. Certamente quarta feira é dia de encontros. Só a segunda que chega na semana e chega mais vazia, mas nos outros dias, os remadores são figurinhas fáceis pelas beiradas. Alguns para lá de queridos.










O mar convidava os iniciantes e as stand ups, liso, liso, liso. O céu convidava todo mundo a passear pelas beiradas pois estava de um azul infinito, a cidade parecia colorida das cores primárias, era muita luz.
Nada de correntes fortes até o Forte. Tudo muito suave, negro e liso. Um deslizar recheado de palavras me levou com Juréia ao lado de Rodrigo e Catchup. Conversa com amigo no mar é melhor do que divã.
No caminho fomos encontrando mais gente e fui descobrindo que a cada dia me aperfeiçoo mais em viver. Aprendi também que a máquina preparada para bater fotos de um em um minuto pode tornar tudo muito repetitivo ou fazer perder a passagem sob a ponte do Forte São João em questão de segundos, pode fazer perder também a canoa havaiana de seis que passou e pode colocar na tela o bico de Juréia o tempo todo. Adaptações, tal qual como a vida, os brinquedos novos precisam de adaptações.










Deixei o resto do dia fluir fechando a manhã com um café da manhã na minha padaria preferida. Faltou a Claudinha para se surpreender com um dia a cada dia. Faltou a Flávia que também não pôde vir e faz uma falta danada. Não faltou mais nada.

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