quinta-feira, 28 de julho de 2011

28 de julho de 2011. Uma única onda...







Esse horário de 5:45 para pular da cama é desnecessário, mas vamos lá. Seis horas da manhã e tres canoas de seis já estavam na areia esperando ser amarrradas às amas. Céu cinza e nem uma luz de raio de sol, só luz de sol escondido. Mas ainda assim as beiradas estavam lindas.
Saudades do blog mas estou em dia com o mar. Depois posto as fotografias em atraso.
Canoinha leve mas ficando para trás. Assim fomos até o posto 6 para o mergulho matinal. O mar está delicioso de navegar e Jonhy no leme faz parecer sempre que a maré está a favor. O mar está vazio de gente, de barcos, de canoas, de navios militares... mas cheio de gaivotas.












Lá no posto 6 resolvi sair do motor direto para a individual onde estava o Malza. Trocamos de banco sem molhar as bundas. Saudade de remar solo. E pensar que Janaína está lá na minha garagem, linda e consertada me esperando para a levar ao mar. Mas hoje não era dia de individual, foi um imprevisto.







Em outra individual estava o Dudu  e pensei em voltar logo para não ficar tão atrás do grupo.
- Vamos descer uma ondinha Lelê!
Eu já tinha visto uma onda deliciosa lambendo o paredão do Marimbás, sabia que ali tinha jogo e diversão. Só não sabia se eu teria muito tempo para ficar esperando as escassas ondas.
Foi voltar mais atrás em direção à lage e ver uma ondinha crescendo, fui virando, virando, virando e ops... estou dentro! Ainda vi de relance o Dudu pegando a crista e ficando pela rabeta da onda. Valeu! A única onda me levou em um deslizar delirante de gostoso até quase a beirada. |Estava pronta para voltar para casa.



O grupo já ia longe, a perder de vista. Mas não faz mal, adoro também carreira solo. Dudu tomou a dianteira e só lá na frente parou para me esperar. Me ouviu chamar mas não chamei. Certamente eram gaivotas. Mas não precisavam chamar o Dudu, aqui nessas beiradas me sinto em casa. Por um momento ainda pensei que eu estava sem colete, sem telefone, ao Deus dará. Mas ainda assim me senti em casa, matando as saudades de mim mesma.



Mais um pouco e já virei ali na Praia Vermelha fugindo da tentação de contornar o Anel. Não sei o código do caixote e precisava chegar com o grupo ainda ali para pegar minhas chaves.


Mas contornei o Anelzinho assim que vi que ainda estavam ali desarmando as canoas. Muito lixo, muito triste. De doer. As águas estão lamentáveis de sujas. Espumas, plásticos, pás, e um monte de objetos não identificados.





Desembarque com o auxílio do Dudu queridíssimo e depois foi jogar conversa fora, entrar no carro e voltar para a terra para mais um dia de trabalho.


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