Hoje foi dia de uma breve reunião para definir a estratégia da Competição de Cabo Frio que acontece no dia 23 de julho.
Saimos dali com tres canoas completas de seis remadores. Minha canoa estava para lá de boa, tanto no navegar quanto na energia. Aliás, cada vez mais acredito que a energia na canoa é fundamental para que ela navegue leve.
No começo não foi muito leve pois sem meu remo de leme, fiz um leme com um "manaueto", um remo Jurássico e pesado além de muito comprido. Sendo assim até no leme fui travando a canoa a cada vez que precisava espetar. Nem mesmo com um motor tão potente no meio da canoa, como o Pedrinho e o Hugo, seria tão gostoso navegar com aquele trambolho. Ester e Fernanda ditavam o ritmo da voga e Nani não negava fogo ali no banco cinco.
Mas não queríamos ficar atrás da canoa do Rogério, sendo assim todos atenderam ao comando do Pedrinho:
- Na próxima, quatro forte!
Quase...
Na primeira remada meu remo virou uma lança e puf... lá foi a pá mar afora. Ops, foi mal galera mas estamos desgovernados. Nessa quebrada, alcançamos a canoa do Rogério que parou para esperar. Tudo bem, remo na água de novo e faria então o leme com meu remo de remada, de pá pequena mesmo. Não é que andamos bem? Passamos, ultrapassamos e para ninguém falar que foi de surpresa, também ultrapassamos na volta.
Parada breve lá no posto 6 e voltamos tão bem quanto fomos. Nada como um motor sincronizado.
Céu azul. Águas claras, mas com muito lixo boiando. Fria de não animar muito um mergulho, mas ainda assim valendo a visita.
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