segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

04 de fevereiro de 2013. Água por todos os lados...

Quem disse que chuva espanta? Eu e a torcida do Flamengo. Mas não espanta a Argentina que seis da manhã estava lá na areia para levar Abaeté ao conserto comigo. Fomos cada uma em uma dupla e posso dizer que andamos muito bem. Na volta pularia para Kiara.
Antônio também estava ali para nos salvar com seu cafezinho quentinho e para deixar se abraçar bem apertado. Afinal, hoje é dia do aniversário dele. parabéns Carango!
Duas canoas do Urca Vaa também aproveitaram as beiradas chuvosas.
Parece que a canoa tomou uma bala perdida pois nunca vi um machucado assim, redondinho... talvez por isso a Argentina anda com um colete que parece à prova de bala.
Bom, não sei se é a prova de bala, mas a prova d'água sei que não é, pois nos molhamos bem na remadinha deliciosa sob uma chuva que cessou só na hora que precisou... para montar as canoas e deixar Abaeté no Guanabara, somente nesses momentos houve trégua. Do Guanabara apontamos para a praia do Flamengo para visitar Carlota em suas aulas de sup, mas hoje  a chuva espantou até os Moisés das águas. Depois foi apontar para o forte do Lage sobre Kiara, com Letícia, que a chuva voltou a cair.












































Nunca tinha observado o farol do Forte Lage piscando verde, achava mesmo que estava desativado. Lá do lado dava para ver a maré cheia que dava acesso a escadaria sem maiores esforços. As beiradas sob chuva são lindas!
Ao chegar na praia da Urca brinquei olhando para os céus: - Agora pode desabar! Para que fui desafiar? Um toró acabou de lavar areia, canoa, beirada, e mais um pouquinho da alma. Delícia!
Remadinha esperta sobre um mar flat e bem sujinho, mas não importa, o prazer de ver o céu desabar e não ligar, pois há água por todos os lados, não tem preço.
Baía vazante, o que podia ser percebido com as popas dos barcos todas viradas para fora. Leitura zen da maré, como diz a Flavinha. Funciona, nos mostra para onde embicar a canoa sem desviar muito da rota. O mar é sutil, deve ser lido pelas beiradas...
Uma hora e vinte de remada e alma lavada, de chuva e de felicidade. Valeu parceira. quem disse que a chuva espanta? Não fomos nós!

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