As meninas me perdoem mas hoje a manhã estava digna de registro. Máquina na mão e vez em vez interrompia o leme para fotografar. Vapt vupt para não perder o embalo... penso que ninguém sentiu.
Sol nascendo lindo lá na Cotunduba e canoa feminina entrando na água às 5:50 da matina. Todas precisavam voltar cedo.
O comando era deixar a canoa lá na beirada da Praia da Urca para abrir espaço no cavalete para as canoas que irão participar da Rio Va'a neste sábado.
Ester foi lá na voga em uma remada longa e profunda. A dica de hoje era remar concentrado na própria remada ajustando o próprio movimento. Do grupo buscaríamos apenas a referência do conjunto, da sincronia. Logicamente todas sabemos que os remadores da canoa devem ser o espelho do banco 1, a voga. Todas sabiam, pás, tronco e balanço faziam o mesmo movimento.
Mar alternando correntes, o que dava para perceber na variação de temperatura da água. Na enseada da Praia Vermelha as águas estão frias, na esquina do Pão de Açúcar aquecem para depois gelar novamente na reta do forte São João. No Cara de Cão as águas ficam quentes e escuras.
Na reta do Pão de Açúcar para o forte São João uma corrente gostisa empurrava a canoa, porém foi só fazer a curva e a canoa enterrou no mar sujo e pesado da baía de Guanabara. Mas ninguém mandou soltar a canoa, dava para reconhecer que era a corrente e não o leme fotografando...
A baía de Guanabara amanheceu imunda, com peixes mortos boaiando e muito lixo. Triste.
Remadinha rápida de ida para a Praia da Urca com direito ao contorno do Santinho, estátua de São Pedro. Depois foi colocar a canoa no cavalete e 7:30 já estávamos em casa prontas para o resto do dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário