Ainda estava bem escuro quando montei Janaína ali na beirada da Praia Vermelha, idéia da Carlota sair com Janaína ainda de madrugada. Luiz veio junto e quando já havíamos montado as tres canoas apareceu Hugo para a foto. Depois o vimos chegando lá no posto 6 mas já estávamos voltando.
O mar hoje está chacoalhando um pouco nas esquinas e uma ondulação que vai da Cotunduba até o Posto 6 dava uns arrancos em Joaquina. Joaquina foi feita para surfar, sendo assim ia mais lenta do que Janaína e Luiz, mas é uma canoa deliciosa de estável, com um leme nervoso que basta tocar que nos atende.
No Posto 6 nem sombra das ondas que se formavam ontem, mas com paciência e disposição dava para brincar de surfar na beirinha. Desembarque tranquilo.
Na ida, pá forte na água para tentar manter os outros dois na mira. Na volta troquei com Carlota e a danada da Gaúcha seguia na nossa sombra gritando que ia nos alcançar. E por pouco nos alcança.
Dia de sorte ver o sol nascendo assim tão lindo lá pelo meio de Copacabana. Somente as águas bastante sujas ali no posto 6 seguiam a superstição de que sexta treze é dia de azar.
Azar que nada, na Praia Vermelha o mar continua verde esmeralda. Foi uma remada tranquila, com a volta mais leve do que a ida. Não só pela troca de canoa mas pela maré.
Depois do desembarque era hora de rumar para a Praia da Urca e encontrar Letícia que iria comigo buscar Abaeté no estaleiro da Guanabara. Jorge estava lá nos esperando. Um mar imundo também nos esperava: - Letícia, cuidado, reamdas suaves e ritimadas para não virar. Corrente boa e sem ondulação fazendo com que viessem apenas pequenos respingos. Triste baía,linda baía!
Chegando na Praia da Urca o encontro com uma porção de gente querida que não via faz tempo: Antonio, Spock, Bruno, Paulo, Daniel, Papier Marché.
Chegamos na Abaeté que tem as cores do Brasil e a danada da argentina foi de camisa argentina. Não prestou, todo mundo comentou. Mas pra mostrar que essa rivalidade não passa de piada chegamos em uma canoa completamente brasileira. Essa é a mensagem: o amor há de ser universal.
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