sábado, 6 de janeiro de 2018

Hoje tem blog! 06 01 2018!

Seis da manhã foi a hora marcada para chegarmos na Marina da Glória e partirmos para buscar Lolita no Malungo. dali em duas canoas com seis remadoras cada, partiríamos para a Praia Vermelha. Mar ainda muito sujo com a  abertura das galerias pluviais. Galerias pluviais deveriam ser de chuva, mas pasmem, é de esgoto. Esgoto mesmo! Mas vamos encarar a nossa realidade, botar a boca no mundo e... remar. 
Lolita desembarcada do malungo e embarcada na Alii Nui, rumamos para o Cara de Cão, passamos o forte São João, praia de Fora e muito rápido estávamos na Praia Vermelha. Ali todos se permitiram a um mergulho, ainda que as águas continuassem escuras.










Não passaram cinco minutos e olha quem vêm lá. Selminha, André, Renata, Júlia, Dimitri e Paty. Saudade arretada dessa gente. ôôÔôô... Hoje tem blog! O clube tem o mesmo nome da praia, Praia Vermelha, cor de sangue, de sangue bom!




Hoje era mesmo dia de encontros. Como diz minha irmã de mar Lolita... Olha o encontrão! Feliz demais em ver Rio Va'a e André vindo lá de v1. Amo esses encontros no mar, ainda mais quando é tudo de uma vez só! Mar bom de navegar e de contornar as pedras da praia Vermelha de oc6, maré cheia tem disso, nos permite circular entre as pedras só para aparecer... e para se divertir mesmo! Amo poder fazer o que dá na cachola. melhor ainda quando a tripulação acompanha e rema forte para brincar com a maré.



Lolita devolvida para o Malungo pela canoa lemeada pelo Baeta e lá fomos nós resgatar o povo das nove horas lá na Marina da Glória. Mais uma pernada, ops, mais uma remada até o Forte Lage com Argentina no comando e mais um mergulho, mais uma foto, mais um pouco de conversa jogada no mar. É... hoje é dia de blog!









sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Individual de dois... 05 de janeiro de 2018.

Vasculhando no youtube acabei encontrando um filme de 2.010 de um campeonato em Arraial do Cabo. E no meio de tantos amigos queridos, lá estava ela. Abaeté. Me deu uma saudade de um tempo passado mas saudade boa, que não dói, que só constrói.
Marquei de remar com Aline às 15 horas saindo do Guanabara. Iria de v1 e ela de oc1. Mas depois daquele vídeo fui testar Abaeté que desde que havia voltado do estaleiro eu não tinha conferido. Os iacos novinhos haviam sido entortados e reaproveitei um pé de iaco antigo com o outro pé do iaco novo. Não é que deu certo?
Canoa montada, lá fomos nós. Aline sobre Thaís. Eu sobre Abaeté. No banco da frente todas as pessoas que junto comigo e Abaeté remaram um dia. A cada trecho me deliciava com a canoa e com a paisagem costurando retalhos da memória que colava em cada pedaço de mar.
Sob uma chuva fina fomos contra a maré até a praia de Fora, Um remelecho de leve no cara de Cão me fez dançar com Abaeté sobre a oscilação do mar. E nessa dança fui gargalhando, sorrindo, me sentindo imensamente feliz e insuportavelmente livre.

















Voltamos costeando as pedras e pude ver como esta montagem deixou a canoa estável e alinhada. Catei marisco no meio do remelecho. Deitei na canoa sob um céu de chuva fina e de fragatas e pensei como foi possível perder um pouco essa rotina de sair só. Ainda que vira e mexe trocando palavras e fotos com Aline.
Na volta o velho veleiro abandonado ainda estava lá. Depois de tantos anos. Uma cena macabra que traduz bem a qualidade da água nestes últimos dias de chuva foi uma gaivota morta e ressecada no mastro. Triste cena. Triste baía de Guanabara que em dias de chuva tem suas galerias pluviais cheias de esgoto despejadas sobre minhas belas memórias.







Mas o Rio de Janeiro continua lindo, ainda que a podre baía de Guanabara só tenha ficado limpa para um mergulho quando a maré atingiu seu auge às 18 horas. Um mergulho e já era hora de voltar para não encontrar a náutica do Guanabara fechada. Até porque Abaeté é leve no mar, mas para sair da água uma ajuda não vai nada mal. Obrigada Aline, Obrigada Abaeté. Continuo feliz!