Faz tempo não venho aqui, não falo das beiradas, não falo da gente das beiradas e nem dos bichos. Hoje venho falar das águas transparentes que vi nos últimos dias, dos botos em dezenas que nadamos outro dia, do rabo da baleia jubarte que subiu no meio dos golfinhos e de gente sorrindo e brincando com os botos.
Aproveito para com isso lançar mais uma vez o meu protesto contra a poluição desenfreada, que desbota tudo que é colorido e que nos faz duvidar que ainda nadaremos em uma baía limpa. Que teremos espaços nas beiradas para implantar clubes de canoagem estimulando a população a frequentar mais as beiradas. Que o Rio se tornará exemplo para o resto do mundo.
Afinal, somos patrimônio da humanidade!
Permaneço todos os dias por ali, nas beiradas. Contemplando, me sentindo feliz, me entristecendo, me surpreendendo e contagiando um a um para que possamos contagiar cada vez mais gente e chamar atenção cada vez mais para o belo e para o feio.
Assim, diante de tantas contradições quem sabe não iremos descobrir o que realmente pode ser bom e funcionar?
Imua!
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