22 de agosto de 2.012 Rumo à Peruíbe!

Tudo é um pretexto para remar. Viajar, competir, passear... Hoje o destino foi Niterói, forte de Santa Cruz. Ida forte e volta treinando sincronia. Era o nosso último treino antes de Peruíbe, para onde iremos no final de semana. O que buscamos? O mesmo que fazemos por aqui... nos divertir.

Maré pesada de maré vazante e uma passagem mais perto da pedra nos acorrentou ao mar. Ida em 25 minutos, volta em trinta minutos, não teve moleza em hora nenhuma, canoa arrastada pela maré mas levada por braços embalados pelo visual do Rio de Janeiro.

Remar entre amigas realmente não tem preço. Remar no Rio de Janeiro então...

04 de agosto de 2012. Última aula, via canoa!

Hoje era o dia da última aula do curso de metereologia apresentado lá pelo pessoal do projeto Grael. Torben estava lá para dar uma palhinha. Ainda que o curso não fosse diretamente ligado à navegação costeira, deu para pinçar algumas informações importantes para tornar o navegar mais seguro e mais planejado.

Mais uma vez fomos navegando, ou melhor... remando. Condições boas para quem vem da Urca mas um vento danado de chato perturbou Suzana que veio do Posto 6. Perturbou na vinda de leste e pertubou na volta virando para sudoeste. Perturbou tanto na volta, mostrando a sua força que Iemanjá, canoa da Su, ficou por ali na Urca e não voltou parta o posto 6.

Canal tranquilo de atravessar contrastando com o liquidificador que estava ali no Cara de Cão. Maré de sigizia, maré de lua cheia e no máximo de sua vazante. Voltamos com ela já enchendo e sem muito transtorno.

Ali na frente do forte Lage as andorinhas do ártico faziam um estardalhaço se atirando sobre um cardume de pequenos peixes.

Um mar marrom com faixas verdes, hora liso, hora mexido mostrava a confusão que o mar às vezes faz. Daí aprender a ler. Quem ama aprende a conhecer e quem conhece aprende a amar. Ciclo gostoso da vida.